A Antaq tem influência sobre quase tudo que é importado e está na casa da população, já que 95% do comércio exterior passa pelos portos, segundo o superintendente de outorgas (Foto: Divulgação)
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Antaq trabalha para facilitar o comércio e o transporte de passageiros
No âmbito da Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq), o superintendente de outorgas, Renildo Barros, observou que o órgão tem influência sobre quase tudo que é importado e está na casa da população, uma vez que 95% do comércio exterior passa pelos portos. Para Barros, a melhor maneira de traduzir a atuação da Antaq é fazer com que o consumidor tenha essa consciência.
“Todo esse material vem de alguma forma importado. Ou foi fabricado aqui no Brasil, mas ele passou por um navio”, disse Barros. “Se passou por um navio, de alguma forma a Antaq atuou, regulou, fiscalizou, outorgou, de alguma forma colocou esforços para que aquela mercadoria pudesse ser transportada e conseguisse chegar na mão do cidadão”, completou.
Assim como a ANTT, a Antaq também divide suas atuações para o transporte de passageiros.
“A agência faz no Norte do país, o mesmo papel que a ANTT faz em relação ao transporte rodoviário de passageiros. A mesma regulação de fazer com que o serviço seja de qualidade, entregue com a máxima eficiência e economia possível, para que o passageiro possa usufruir do serviço de transporte aquaviário para trabalhar, estudar ou lazer”, detalhou o superintendente da Antaq.
Já em relação ao trabalho sobre o transporte de cargas, Renildo explicou a atuação básica da agência reguladora. “A gente conecta e faz com que o investimento aconteça, com que o arrendatário e outros atores possam exercer seu papel de transportar a mercadoria, para que o usuário final possa receber com eficiência, qualidade e com preço lógico”, disse.
Barros ressaltou que o setor industrial e toda a cadeia produtiva brasileira dependem da movimentação portuária. “Olha só o universo no qual a agência está inserida. Hoje somos 34 portos públicos ao longo do país, 180 contratos de arrendamento, 220 contratos de adesão, que refletem operações portuárias privadas”, contou. “Eu tenho 1.200 empresas de navegação e 6.000 embarcações, regidas, reguladas, fiscalizadas e outorgadas pela Agência de Transporte Aquaviário Nacional”, finalizou.