quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
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Opinião

Comércio exterior

A iniciativa privada e o setor público

Apesar das polêmicas envolvendo a condução da economia do Brasil, o setor portuário mostra confiança no desenvolvimento do comércio exterior e continua investindo no setor. Exemplos não faltam. A DP World anunciou um investimento de mais de R$ 180 milhões para expandir sua infraestrutura de cais em 200 metros, chegando a uma extensão de 1,3 quilômetro, e modernizar suas instalações no Porto de Santos (SP).  E o Grupo Wilson Sons comunicou a aquisição de um sistema de reconhecimento ótico de caracteres (OCR) para implantar nos portêineres (guindastes STS) de seu terminal em Rio Grande (RS), a fim de ampliar a eficiência das operações de carga e descarga de contêineres.

Os dois projetos são destaque na edição de hoje do BE News, evidenciando que o setor privado continua investindo no mercado portuário brasileiro, acredita no aumento de sua demanda e que tais aportes terão retorno. No caso da DP World, seu plano prevê aumentar a capacidade de movimentação anual do terminal santista de 1,2 milhão de TEU (unidade equivalente a um contêiner de vinte pés) para 1,4 milhão de TEU. Como afirmou o CEO da DP World Santos, Fábio Siccherino, “investir no Porto de Santos é um movimento calculado que reflete a posição do porto como uma importante artéria de transporte e logística na região”. 

Já o projeto da Wilson Sons prevê ainda a adoção de um software para digitalizar os processos de confirmação de estiva de contêineres, dessa forma automatizando processos no terminal de Rio Grande. A importância do investimento foi destacada pelo diretor-executivo do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti. “Esta parceria representa mais um passo no nosso compromisso de obter operações ainda mais eficientes e sustentáveis, por meio da tecnologia e da automação de processos”, afirmou.

Fica claro que o setor privado acredita na economia brasileira e na expansão de seu comércio internacional. Cabe ao poder público corresponder a essa confiança, cumprindo com sua obrigação de dotar o sistema portuário de uma maior segurança jurídica para investimentos, rever seus regulamentos de modo a eliminar impasses e facilitar a presença da iniciativa privada e, ainda, cumprir com suas obrigações em relação à infraestrutura, assegurando a eficiência e o pleno funcionamento dos acessos aquaviários e terrestres.

O crescimento da economia brasileira é uma ação coletiva. As empresas têm feito sua parte. Cabe ao poder público corresponder e com profissionalismo, gestão técnica, transparência e agilidade.

Apesar das polêmicas envolvendo a condução da economia do Brasil, o setor portuário mostra confiança no desenvolvimento do comércio exterior e continua investindo no setor. Exemplos não faltam. A DP World anunciou um investimento de mais de R$ 180 milhões para expandir sua infraestrutura de cais em 200 metros, chegando a uma extensão de 1,3 quilômetro, e modernizar suas instalações no Porto de Santos (SP).  E o Grupo Wilson Sons comunicou a aquisição de um sistema de reconhecimento ótico de caracteres (OCR) para implantar nos portêineres (guindastes STS) de seu terminal em Rio Grande (RS), a fim de ampliar a eficiência das operações de carga e descarga de contêineres.

Os dois projetos são destaque na edição de hoje do BE News, evidenciando que o setor privado continua investindo no mercado portuário brasileiro, acredita no aumento de sua demanda e que tais aportes terão retorno. No caso da DP World, seu plano prevê aumentar a capacidade de movimentação anual do terminal santista de 1,2 milhão de TEU (unidade equivalente a um contêiner de vinte pés) para 1,4 milhão de TEU. Como afirmou o CEO da DP World Santos, Fábio Siccherino, “investir no Porto de Santos é um movimento calculado que reflete a posição do porto como uma importante artéria de transporte e logística na região”. 

Já o projeto da Wilson Sons prevê ainda a adoção de um software para digitalizar os processos de confirmação de estiva de contêineres, dessa forma automatizando processos no terminal de Rio Grande. A importância do investimento foi destacada pelo diretor-executivo do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti. “Esta parceria representa mais um passo no nosso compromisso de obter operações ainda mais eficientes e sustentáveis, por meio da tecnologia e da automação de processos”, afirmou.

Fica claro que o setor privado acredita na economia brasileira e na expansão de seu comércio internacional. Cabe ao poder público corresponder a essa confiança, cumprindo com sua obrigação de dotar o sistema portuário de uma maior segurança jurídica para investimentos, rever seus regulamentos de modo a eliminar impasses e facilitar a presença da iniciativa privada e, ainda, cumprir com suas obrigações em relação à infraestrutura, assegurando a eficiência e o pleno funcionamento dos acessos aquaviários e terrestres.

O crescimento da economia brasileira é uma ação coletiva. As empresas têm feito sua parte. Cabe ao poder público corresponder e com profissionalismo, gestão técnica, transparência e agilidade.

 

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TAGS economia Brasil investimento portos setor privado

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