quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
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Opinião

Comércio exterior

Pelo bem sul-americano.

Empreendimento importante para a economia do Brasil, especialmente para seu comércio exterior, ao viabilizar uma saída pelo Oceano Pacífico para as cargas do País, a Rota Bioceânica deu mais um passo para sua efetiva implantação. No último dia 1, o Governo do Paraguai assinou o contrato para a obra de pavimentação do terceiro trecho da via no país (Rota PY15). A área compreende os municípios de Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, com extensão de 224,8 quilômetros, dividida em lotes.

Com a assinatura do contrato, as empresas responsáveis pela obra terão seis meses para concluir o projeto final de engenharia, dois anos para construir e oito anos para manter esse trajeto. E além do asfaltamento da pista, haverá melhorias viárias nas duas cidades paraguaias, como a implantação de rotatórias, acessos aos aeroportos, cabines de pedágio e pesagem de veículos.

São passos importantes. Mas deve-se destacar que, dada a configuração da obra, que ligará por rodovia o Paraguai ao Brasil, à Argentina e ao Chile, sua conclusão depende de um esforço conjunto, um verdadeiro exercício de integração sul-americana. Tal projeto aproximará esses países e criará as condições para impulsionar suas economias e, assim, deve ser defendido por tais nações. É comum ter a união subcontinental defendida nos discursos das autoridades, mas elas devem garantir que tal teoria se traduza em prática.

O apoio à Rota Bioceânica é um compromisso dos quatro países e seus governantes não deve titubear para garantir essa obra, que já avançou, mas ainda depende de investimentos pontuais. E justamente nessa etapa, os trabalhos devem ser mantidos. Pelo bem sul-americano.

facilita a integração sul-americana e o desenvolvimento de suas economias 

Foi dado mais um passo para a conclusão da Rota Bioceânica, um corredor rodoviário que ligará Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. O governo paraguaio assinou na última terça-feira (1º) o contrato para a obra de pavimentação do terceiro trecho da via no país (Rota PY15). A área compreende os municípios de Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, com extensão de 224,8 quilômetros, dividida em lotes. 

A obra terá um investimento de US$ 354,2 milhões, financiado com recursos do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), e será executada em três lotes, informou o Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai (MOPC).

Em Pozo Hondo, na fronteira com a Argentina, será construído um centro de controle.

O MOPC explicou que a extensão da Rota Bioceânica dentro do país foi dividida em trechos para a pavimentação. O primeiro, de Carmelo Peralta a Loma Plata, tem 277 quilômetros e já está concluído. O investimento foi de US$ 443 milhões.

Já em Carmelo Peralta está sendo construída a ponte internacional sobre o rio Paraguai, que ligará o país ao Brasil via Porto Murtinho, cidade do Mato Grosso do Sul. A obra foi viabilizada por um consórcio binacional e investimento de R$ 575,5 milhões.

O equipamento terá 1.310 metros de comprimento e 20,10 metros de largura e é considerado fundamental para concretizar a Rota Bioceânica rodoviária. 

Outro trecho da rota no Paraguai tem 102 quilômetros, com investimento previsto de US$ 110 milhões e sairá de Centinela para Mariscal Estigarribia.

 

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TAGS Governo do Paraguai integração sul-americana investimento Rota Bioceânica

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