Fertilizantes
O Governo Federal quer tornar o Brasil, país que se destaca por sua produção agrícola, menos dependente do fertilizante importado. Para isso, elaborou estratégias que vão integrar o Plano Nacional dos Fertilizantes, a ser anunciado ainda neste ano e que estabelece medidas para ampliar a produção do composto.
As informações são do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, e estão entre os destaques da entrevista dada pela autoridade ao Jornal e ao Portal BE News, publicada na edição deste final de semana.
A proposta do Governo de aumentar a fabricação de fertilizantes no País surgiu no ano passado, com a invasão da Ucrânia pela Rússia. O conflito acabou dificultando as importações do aditivo agrícola – o Brasil importa 85% do produto, sendo 26% vindo da Rússia – o que levou a uma grande corrida aos demais fornecedores internacionais do composto. Nesse cenário e diante da importância do agronegócio à economia nacional, autoridades e setor privado destacaram a importância de o País reduzir a dependência das importações desse artigo.
A ideia é adotar medidas que acabem, direta ou indiretamente, expandindo a produção nacional. Não se descarta prospectar novas jazidas e incentivar o setor privado a abrir fábricas de fertilizantes. Dessa forma, o Brasil fica mais blindado a variações da economia internacional ou de países exportadores. Para um país que tem no agronegócio um dos eixos mais importantes de sua economia, ter essa atividade dependendo de um insumo estrangeiro é obtuso.
Que promessas e discursos apresentados desde 2022 sejam colocados em prática e o agronegócio reduza suas dependências de fertilizantes estrangeiros. Tal medida acaba por fortalecer a atividade e a própria economia do País. Esse é o caminho a ser seguido. Que suas medidas logo sejam colocadas em prática e os resultados não tardem a aparecer.