Público e privado
A CS Portos, que passou a operar os terminais ATU12 e ATU18, no Porto de Aratu (BA), concluiu a primeira etapa das melhorias nas instalações e, agora, prepara a próxima fase, a ser iniciada em abril e com a previsão de um aporte de R$ 600 milhões.
Neste capítulo inicial, a CS Portos investiu R$ 60 milhões na revitalização de armazéns e na reestruturação de serviços de apoio, como os de controle de acesso, da rede de incêndio, de drenagem e pavimentação, no ATU12, que opera fertilizantes, enxofre, concentrado de cobre, minério de ferro e magnesita. Já no ATU18, que vai movimentar granéis sólidos vegetais, houve a adoção de serviços de inspeção, triagem, pesagem, entre outros.
Agora, estão programadas obras pontuais, como a criação de um novo berço no ATU18, a reforma estrutural do TGS I, localizado no ATU12, a aquisição de carregadores e descarregadores de navios, esteiras transportadoras, implementação de um novo armazém para fertilizantes, toda a parte de pavimentação e construção das balanças, tombadores e silos, além das vias terrestres.
Como afirmou o presidente da CS Ports, Marcos Tourinho, em reportagem publicada na edição de hoje do jornal BE News e no portal BE News, “tudo o que já fizemos deu uma nova cara para os terminais, inclusive com aumento de produtividade e segurança nas operações. Mas a fase que se inicia será ainda mais importante, visto que colocaremos em prática tudo o que foi firmado em nosso contrato de concessão, o que vai alterar de forma relevante o modo que o porto opera e sua escala”.
Os investimentos no ATU12 e no ATU18 são exemplos de como a iniciativa privada tem apostado no crescimento da economia brasileira e de seu comércio exterior. Cabe agora, ao poder público, responder a essas iniciativas e buscar modernizar o sistema portuário, reduzindo sua burocracia e agilizando seus procedimentos. O setor privado confia no futuro do mercado portuário brasileiro