Demolição de imóvel dá continuidade a implantação da Rua do Porto em Itajaí

Projeto visa eliminar conflitos no trânsito causados pelo tráfego de caminhões de contêineres

A Prefeitura de Itajaí concluiu nesta semana a demolição de um imóvel desapropriado para dar continuidade à implantação da Rua do Porto, projeto anunciado em acordo entre o Município e a Autoridade Portuária em 2021. A obra prevê uma maior segurança e resolver um dos principais gargalos da região, eliminando os conflitos causados pelo trânsito de caminhões de contêineres.

O galpão demolido estava localizado entre a Avenida Irineu Bornhausen e as ruas Blumenau e Izabel Ramos Fabeni, no Centro de Itajaí. Os serviços de demolição iniciaram no final de semana passado e foram concluídos nesta semana.

De acordo com a Prefeitura, o imóvel desapropriado possui mais de 8 mil metros quadrados e já chegou a ser sede da antiga loja HM (Hermes Macedo). Com a demolição, fica permitido a expansão da via para a obra da Rua do Porto.

O projeto

Conforme anunciado pela Prefeitura, a obra vai melhorar a mobilidade urbana ao fazer a ligação das avenidas Marcos Konder e Irineu Bornhausen. O projeto prevê trecho exclusivo para o acesso de cargas e veículos pesados ao Porto de Itajaí e cria o espaço necessário para triplicar a área primária em mais de 300 mil metros quadrados.

Com seis pistas e faixa exclusiva para ônibus, a Rua do Porto terá mais de 50 mil metros quadrados de pavimentação em asfalto e se ligará da avenida Marcos Konder, no cruzamento com a rua Silva, até a avenida Irineu Bornhausen, no cruzamento com a rua Max. A nova via cruzará as ruas Tijucas, Capitão Adolfo Germano de Andrade, Felipe Reiser e Pedro Antonio Fayal.

O projeto também implantará 14 mil metros quadrados de passeios e ciclovias, sistema de drenagem pluvial, arborização e iluminação pública. A via dá continuidade às transformações que estão revolucionando o trânsito de Itajaí e melhorando a qualidade de vida dos cidadãos.

Ao todo, os investimentos no projeto ultrapassam os R$ 27 milhões e contam com recursos de financiamento internacional do banco Fonplata.