sábado, 18 de janeiro de 2025
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Opinião

Editorial

Impulso ferroviário

O anúncio do ministro dos Transportes, Renan Filho, sobre a apresentação do Plano Nacional de Ferrovias no primeiro semestre deste ano, é um passo significativo para o desenvolvimento do setor ferroviário no Brasil. Além disso, a retomada das obras da Transnordestina em 2024 e o destaque dado a essa obra, considerada a maior em andamento no país, indicam o comprometimento do Governo com a ampliação da infraestrutura dedicada a esse modal.

A Transnordestina, ao conectar o Nordeste à malha nacional, apresenta-se como uma peça crucial para fortalecer a integração regional e nacional, abrindo novas possibilidades logísticas para escoamento de produtos e mercadorias. O avanço para ligar o Piauí ao Porto do Pecém, no Ceará, em 2023, demonstra o progresso já alcançado.

E as prioridades delineadas pelo Ministério dos Transportes, como os empreendimentos nos trechos entre Caetité e Barreiras (Fiol II) e Mara Rosa e Água Boa (Fico), evidenciam a abrangência do plano e a busca por integrar diferentes regiões do país.

O Plano Nacional de Ferrovias, com suas três bases estratégicas, mostra uma abordagem abrangente. A elaboração de normas para atrair investimentos, a criação de um banco de projetos qualificados e a otimização de contratos de renovação ferroviária são passos essenciais para garantir segurança jurídica, qualificação de projetos e fontes sustentáveis de recursos.

As metas para 2024, como a continuidade na recuperação da malha ferroviária e o desenvolvimento de projetos estruturantes, alinhadas com um investimento expressivo de recursos públicos no setor, são promissoras. Espera-se que essas iniciativas promovam não apenas a modernização da infraestrutura, mas também contribuam para a redução dos custos logísticos e o aumento da competitividade da produção nacional.

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TAGS Nordeste à malha nacional Plano Nacional de Ferrovias setor ferroviário no Brasil.

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