Novas regras para o modal rodoviário em Santos
A nova norma para o transporte rodoviário de mercadorias no Porto de Santos (SP), publicada pela Autoridade Portuária, representa um avanço significativo na gestão do fluxo de cargas pelo modal no maior complexo portuário do País. As regras, que exigem agendamentos a partir da emissão de nota fiscal e permitem que os caminhoneiros sigam diretamente para o cais, são uma medida essencial para agilizar a chegada de caminhões e evitar congestionamentos nos acessos ao Porto.
Ao exigir que o agendamento das cargas seja feito a partir da emissão da nota fiscal, a norma contribui para o planejamento mais eficiente dos exportadores, evitando reservas tardias que podem resultar em trânsito nas rodovias de acesso à Baixada Santista. Além disso, a possibilidade de os caminhões seguirem diretamente para o Porto, desde que haja garantias tecnológicas de cumprimento do agendamento, é uma medida que pode reduzir significativamente o congestionamento nas estradas, melhorando o fluxo de veículos na região.
A liberação dos caminhões para irem diretamente ao Porto de Santos também representa uma economia de tempo e recursos para os transportadores, que não precisarão mais passar pelo pátio regulador apenas para cumprir uma formalidade. Isso pode resultar em uma otimização dos processos logísticos e uma redução dos custos operacionais para as empresas de transporte rodoviário.
É importante ressaltar que a nova norma também prevê uma tolerância de duas horas para adaptação à regra de agendamento, o que demonstra a preocupação da Autoridade Portuária de Santos (APS) em garantir uma transição suave para os envolvidos. Essa medida proporciona às empresas e aos caminhoneiros o tempo necessário para se ajustarem às novas exigências, sem prejudicar suas operações.
Portanto, a norma representa uma importante iniciativa para otimizar o fluxo de cargas no cais santista e evitar congestionamentos nos acessos ao principal porto do país. Ao facilitar o planejamento logístico e reduzir os tempos de espera, essa medida contribui para a eficiência e competitividade do complexo portuário, beneficiando não apenas os exportadores e transportadores, mas também toda a economia nacional.