A Secretaria Nacional de Hidrovias
A criação da Secretaria Nacional de Hidrovias e Transportes Aquaviários – por meio do Decreto nº 11.979, da Presidência da República, publicado no Diário Oficial da União dessa terça-feira, dia 9 – é um marco significativo no desenvolvimento do transporte hidroviário no Brasil. Este novo órgão, vinculado ao Ministério de Portos e Aeroportos, desempenhará um papel fundamental na gestão e formulação de políticas voltadas para o setor aquaviário, impulsionando seu crescimento e fortalecendo sua infraestrutura.
A expectativa em torno da secretaria é grande, especialmente entre os especialistas do setor. A iniciativa de dedicar um órgão exclusivamente ao transporte hidroviário reflete o reconhecimento da importância desse modal para o desenvolvimento econômico e logístico do País.
Com a criação da Secretaria, espera-se uma maior eficiência na implementação de programas e projetos voltados para as hidrovias, como o programa BR dos Rios, que reunirá medidas para impulsionar o modal hidroviário. Além disso, a divisão clara de responsabilidades entre a secretaria e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Ministério dos Transportes, permitirá uma gestão mais focada e eficaz dos recursos e das obras relacionadas ao transporte aquaviário.
Os investimentos destinados às hidrovias também são motivo de otimismo. O aumento significativo nos recursos disponíveis para o setor demonstra o compromisso do Governo em promover sua expansão e modernização. Esses investimentos não apenas impulsionarão a infraestrutura das hidrovias, mas também criarão oportunidades de desenvolvimento econômico e social nas regiões atendidas por essas vias navegáveis.
A expectativa é que a criação da Secretaria Nacional de Hidrovias seja um catalisador para o avanço do transporte hidroviário no País, contribuindo para uma logística mais eficiente e sustentável. Com uma gestão dedicada e focada, será possível explorar todo o potencial das hidrovias brasileiras, tornando o transporte aquaviário uma opção competitiva e viável para o escoamento de cargas e o desenvolvimento regional.