A ordem de serviço, assinada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e pelo diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Erick Moura. Foto: Eduardo Oliveira/MPor
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MPor assina ordem de serviço para dragagem no Norte
Investimento será de R$ 500 milhões e visa reduzir os efeitos da estiagem na região
O Governo Federal assinou na quarta-feira, dia 19, editais de contratação para o serviço de dragagem no rio Amazonas e no rio Solimões. De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o investimento será de R$ 500 milhões. A medida visa reduzir os efeitos da estiagem na Região Norte.
De acordo com o governador do Amazonas, Wilson Lima (União), neste ano a seca no estado deve chegar antes. “É importante ressaltar o seguinte: esse ano nós estamos tendo uma situação atípica, no ano passado foi anormal e esse ano também. Porque o processo de descida dos rios está se antecipando. Seguindo o que tem acontecido e de acordo com a previsão de especialistas, a estiagem no Amazonas deve antecipar 30 dias”, afirmou.
De acordo com Sílvio Costa Filho, a pasta está trabalhando para que esses serviços de dragagem tenham um planejamento de execução de cinco anos. A ordem de serviço, assinada por Costa Filho e pelo diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Erick Moura, garante o início imediato dos trabalhos, que serão realizados nos trechos entre Manaus-Itacoatiara; Coari-Codajás; Benjamin Constant-Tabatinga; Benjamin Constant-São Paulo de Olivença.
“O presidente Lula nos orientou para que o Ministério de Portos e Aeroportos, e o Ministério dos Transportes pudessem avançar nessa agenda. É o maior volume de investimentos em dragagem da história do Amazonas, e isso sem dúvida alguma vai entrar no planejamento estratégico do Estado para que o setor produtivo tenha uma grande responsabilidade e a gente possa avançar nessa pauta tão importante para a região”, afirmou Silvio Costa Filho.
Em 2023, a Amazônia registrou uma das suas piores secas. Os estados mais afetados em outubro do ano passado foram: Amazonas, Acre, Roraima, Amapá, Rondônia e Pará. Parte do Tocantins também sofreu efeitos da seca, atrapalhando o fluxo dos rios.