quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
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Opinião

Editorial

Transição energética: um novo capítulo para a indústria brasileira

Os avanços do programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), do Governo Federal, destacados pelo vice-presidente Geraldo Alckmin nessa segunda-feira, dia 2, em evento no Recife (PE), atestam com clareza o progresso nos processos de modernização e sustentabilidade do setor industrial brasileiro. A transição para uma economia de baixo carbono, com foco na inovação e na descarbonização, é um caminho sem volta, essencial diante dos desafios ambientais da atualidade que, por isso, exige um esforço conjunto do poder público, do setor privado e da sociedade civil.

O programa Mover, com seus investimentos em inovação e descarbonização para o mercado automotivo, integra a política industrial lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em janeiro deste ano. E foi um passo importante na agenda de sustentabilidade do Governo. Ao estimular o desenvolvimento de tecnologias mais limpas e eficientes, o programa contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a melhoria da qualidade do ar. Além disso, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento impulsionam a inovação e a competitividade do setor automotivo brasileiro.

A decisão de encerrar a isenção do Imposto de Importação do etanol e o projeto de lei do Combustível do Futuro são outros exemplos de políticas públicas que visam fortalecer a indústria nacional de biocombustíveis e promover a diversificação da matriz energética brasileira. Os biocombustíveis desempenham um papel fundamental na transição energética, pois são fontes de energia renováveis e com menor impacto ambiental em comparação aos combustíveis fósseis.

A desburocratização do processo exportador, com a criação do Portal Único de Comércio Exterior e da Licença Flex, é fundamental para aumentar a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional. Ao reduzir custos e facilitar o acesso a novos mercados, essas medidas contribuem para o crescimento das exportações e para a geração de empregos.

Mas é preciso reconhecer que a transição para uma economia de baixo carbono é um processo complexo e desafiador. Exige investimentos significativos, mudanças nas práticas produtivas e a superação de resistências por parte de alguns setores da sociedade. Nesse cenário é fundamental que o Governo continue adotando políticas públicas que estimulem a inovação, a eficiência energética e a adoção de tecnologias limpas. Além disso, é preciso fortalecer o diálogo com o setor privado e com a sociedade civil para construir um consenso em torno da necessidade de acelerar a transição energética.

A transição para uma economia de baixo carbono representa uma oportunidade única para o Brasil. Ao liderar a transição energética, o País pode se posicionar como um protagonista na luta contra as mudanças climáticas e atrair investimentos estrangeiros para o setor industrial.

Essas ações voltadas ao setor automotivo mostram que o Brasil está no caminho certo para construir um futuro mais sustentável e próspero. A implementação das políticas industriais anunciadas pelo governo, em conjunto com os esforços do setor privado e da sociedade civil, é fundamental para garantir o sucesso dessa transição. Acelerar a transição energética é um desafio que exige a colaboração de todos. Ao investir em inovação, em fontes de energia renováveis e em uma economia mais circular, o Brasil poderá construir um futuro mais sustentável e próspero para as próximas gerações.

 

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