A soja em grão teve alta de 3,45% Rio Grande, movimentando 5.917.923 toneladas este de janeiro a agosto, em comparação com 5.720.659 toneladas no mesmo período de 2023. Foto: Divulgação/Portos RS
Região Sul
Recuperação econômica impulsiona movimentação de cargas em Rio Grande
Crescimento reflete o processo de recuperação econômica do Rio Grande do Sul, após enfrentar a maior tragédia climática de sua história
Entre janeiro e agosto de 2024, o complexo portuário de Rio Grande registrou um aumento significativo na movimentação de diversos produtos, como polietileno, soja em grão, trigo, celulose, cavacos de madeira e cloreto de potássio, em comparação ao mesmo período de 2023. Esse crescimento reflete o processo de recuperação econômica do Rio Grande do Sul, após enfrentar a maior tragédia climática de sua história.
O polietileno, um tipo de plástico amplamente utilizado, teve um aumento de 8,67% nas movimentações, passando de 394.675 toneladas em 2023 para 428.884 toneladas em 2024. A soja em grão também registrou crescimento, com um avanço de 3,45%, movimentando 5.917.923 toneladas este ano, em comparação com 5.720.659 toneladas no ano passado.
O trigo, que ocupa a terceira posição, apresentou um incremento de 3,32%, subindo de 2.376.712 toneladas para 2.455.673 toneladas. Já a produção de celulose, concentrada em Guaíba pela CMPC, cresceu 1,82%, atingindo 2.418.107 toneladas em 2024.
Os cavacos de madeira somaram 694.336 toneladas, representando um aumento de 1,73% em relação a 2023. O cloreto de potássio, por sua vez, teve uma leve alta de 0,74%.
Outro destaque foi o aumento na movimentação de contêineres no porto rio-grandino, que registrou um crescimento de 25,71%, totalizando 505.979 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) durante o período analisado. O mês de junho foi o mais movimentado, com 77.432 TEU.
Nas exportações, os principais destinos foram China (6.075.089 toneladas), Vietnã (863.781 toneladas), Filipinas (727.876 toneladas), Irã (726.717 toneladas) e Estados Unidos (632.289 toneladas). Em relação às importações, os principais fornecedores foram China (1.039.219 toneladas), Argentina (994.304 toneladas), Rússia (516.647 toneladas), Marrocos (454.413 toneladas) e Estados Unidos (396.630 toneladas).
