Sem promessas para 2025. Vamos nos preparar para ele – Parte 1

“O sucesso nunca é definitivo, o fracasso nunca é fatal. É a coragem de continuar que conta”. Winston Churchill

Como eu, você deve ter feito muitas e muitas promessas próximo ao início de um novo ano. Melhorar a qualidade de vida (voltar para a Academia, lembra?), voltar a estudar (esse ano, meu inglês melhora, …), dedicar-se mais tempo para a Família e Amigos. E por aí vai.

Nesse final de ano, tenho uma proposta diferente pessoas como nós. Nada de promessas!

Vamos fazer que nem gente grande: aproveitar o tempo que nos resta até a virada do ano para nos prepararmos para agir de verdade sobre a mudança tão necessária a cada um de nós. Mas não de qualquer jeito. Vamos nos preparar de verdade.

Pensando nisso, quero fazer uma jornada de quatro temas para essa e as próximas três semanas. Eles devem nos ajudar a fazermos juntos uma reflexão séria que nos dê base para uma verdadeira mudança de atitude no ano que se iniciará.

Vamos organizar assim: nesta primeira, vamos fazer um “freio de arrumação”. Parar um pouco. Respirar, e perguntar para nós mesmos, onde estamos, para onde queremos ir e porquê assumimos determinados comportamentos.

A sequência será a seguinte: Quem sou eu? – um passeio sobre o autoconhecimento.

Na terceira vamos falar sobre Como Melhorar o Meu Melhor? – uma olhada séria sobre nossas melhores competências (esqueçamos o que temos de pior – foco no melhor) e como colocá-las para trabalhar ainda mais em nosso favor.

Terminaremos com o mais difícil dos quatro passos: um treinamento para a autodisciplina, que deve nos levar a nunca mais dependermos de motivação pontual, ou pior, da ajuda externa de alguém. Ajuda continuará sendo bem vinda. O que não queremos é a dependência dela.

Você topa? Que bom!

Vamos juntos, começando por descobrir onde estamos em nossa jornada pessoal. Estamos realmente alinhando a essência de quem somos, com a forma como vivemos e trabalhamos? Mantendo o ritmo da caminhada, na forma como estamos fazendo, chegaremos aonde queremos, como seres humanos e como profissionais?

No fim do dia, ao cabo desse período curto que chamamos de vida, o que contará é o nosso legado. Deixaremos o mundo melhor do que quando chegamos?

E, … não se engane: a forma como você conduz sua vida pessoal é muitíssimo bem observada no ambiente de trabalho também. O sucesso depende dessa “peça única” que somos como pessoas e profissionais. Sempre há alguém observando. E se não houvesse, nossa própria consciência estaria lá, para esse mesmo fim.

Sei que cada um tem sua própria história e que cada uma delas está num ponto diferente, logo não há receita única para correção de rumo. Mas, a lista de coisas que podemos evitar, possuem uma clareza muito maior.

Outro ponto que não tem nos ajudado a percebermos onde estamos: passar mais tempo no mundo virtual do que no real. As Redes Sociais, os Aplicativos, a Inteligência Artificial são importantes, mas não podem tomar mais tempo, do que os relacionamentos de verdade, onde a vida acontece.

Observe o Relatório de Tempo de Uso no seu smartphone. Se o tempo de permanência nele for muito maior do que o que você leva conversando com pessoas e – importantíssimo – com você mesmo, algo pode estar muito errado. Quando comento isso, normalmente ouço o seguinte argumento: “Eu trabalho usando o celular!”. Pode ser. Ou não. Observe e conclua.

São as pessoas de verdade: a Família, os Colegas de Trabalho, os vizinhos, que vão te socorrer se algo sério acontecer.

Até aqui eu tenho duas expectativas: que tenhamos consciência de que não estamos entrando numa jornada fácil. Mas, nada que vale realmente à pena, é fácil, certo?

Em seguida, espero que use esse momento de “respirar” para fazer essa auto-observação de forma muito honesta com você mesmo. Você não deve explicações a ninguém mais, além de você mesmo. Porém, se for tolerante demais e buscar por desculpas mais do que causas verdadeiras, o exercício terá sido em vão.

Muito bem, esse foi o primeiro passo. Mais três virão e eu espero que continuemos juntos. Sabendo onde estamos, na semana que vem, o tema será Autoconhecimento, aquele “inventário” que nos mostra do que somos feitos de verdade. Até lá. Sucesso!