O secretário Jorge Lima destacou o peso do agronegócio em São Paulo e no Brasil, além do papel que o setor exerce no desenvolvimento econômico das cidades menores (Foto: Marcelo S. Camargo/Governo de SP)
Região Sudeste
Secretário defende integração do agro em prol da economia
O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Jorge Lima, enfatizou a importância de integrar o agronegócio com setores como comércio e serviços para alavancar a economia das pequenas cidades. Ele falou sobre o assunto em seu discurso durante a cerimônia de anúncio do pacote de ações para o agronegócio promovida pelo Governo Estadual.
“O Brasil tem uma característica muito interessante: 80% da arrecadação vem da indústria do agro, mas 75% da empregabilidade vem de comércio e serviços. Quanto mais nós desenvolvermos o agro, o turismo e a indústria, que são os nossos pilares, mais eu consigo alavancar o (setor de) comércio e serviços”, afirmou Lima.
O secretário destacou o peso do agronegócio no estado e no país, apontando que quase 30% do PIB brasileiro é gerado por esse setor. Também mencionou o papel do agro no desenvolvimento econômico das cidades menores. “Essa é a alavanca que vai mudar as cidades pequenas. Nós temos 143 cidades abaixo de 5 mil (habitantes); 386 abaixo de 20 mil. Não é fácil fazermos desenvolvimento econômico se não fizermos o que o governador pediu, que é, num raio de 50 quilômetros, implantar a cultura de se comprar, desenvolver o pequeno e médio (empresário), e usar o agro como cadeia econômica. Essa cadeia é que movimenta o raio das menores cidades”.
Jorge Lima também aproveitou a ocasião para fazer dois pedidos aos produtores rurais e prefeitos paulistas presentes na cerimônia. Um deles é identificar as vocações econômicas de cada região para fortalecer as cadeias produtivas locais. “No resto eu ajudo”, afirmou.
O outro apelo foi pela formação de cooperativas para viabilizar o acesso ao crédito pelos pequenos produtores rurais. “Eu não consigo via Desenvolve (SP) e nem Banco do Povo cooperativar e emprestar dinheiro. O crédito individual, por uma série de regras do Banco Central, eu não consigo fazer. Mas se cooperativar eu consigo”.