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Fluxo cambial pressiona e dólar atinge menor valor em quase um mês
Dólar em queda 1
Em um dia de ajustes e de feriado parcial nos Estados Unidos, o dólar teve forte queda e fechou no menor nível em quase um mês. A moeda norte-americana encerrou essa quinta-feira, dia 9, vendida a R$ 6,041, com queda de R$ 0,068 (-1,11%). A cotação iniciou o dia em leve alta, influenciada pelo aumento do dólar no exterior, mas passou a cair após o fechamento do mercado norte-americano, que funcionou em horário reduzido por causa do funeral do ex-presidente Jimmy Carter.
Dólar em queda 2
A cotação está no menor valor desde 13 de dezembro, quando estava em R$ 6,03. Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 2,25% em 2025.
Fuga de capital 1
As turbulências no mercado financeiro no fim do ano passado fizeram o Brasil registrar, em dezembro, a maior saída mensal de dólares da história. No mês passado, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 26,41 bilhões, resultado da saída de R$ 28,861 bilhões via conta financeira e da entrada de US$ 2,45 bilhões via conta comercial, segundo dados do Banco Central (BC).
Fuga de capital 2
A série histórica do BC tem início em 1982. Até agora, a maior saída líquida mensal de dólares da história tinha sido registrada em setembro de 1998, no início da crise da Rússia, quando US$ 18,919 bilhões haviam deixado o país.
Fuga de capital 3
Em relação ao saldo de 2024, o fluxo cambial fechou o ano com saldo negativo de US$ 18,014 bilhões. Essa foi a terceira maior saída líquida desde 1982, só perdendo para 2019, quando US$ 44,768 bilhões haviam deixado o país, e para 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19, quando o fluxo tinha ficado negativo em US$ 27,923 bilhões.
Menos mortes 1
O número de óbitos nas rodovias brasileiras durante o feriado de Natal e Ano Novo caiu no final de 2024, chegando a 72 vítimas fatais, nove a menos do que em 2023. Os dados integram levantamento da Assessoria Especial de Informações Estratégicas e Inteligência (Aesinf) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que analisou informações de 23 concessionárias. A pesquisa também mostra que, nesse final de ano, houve uma manutenção no volume de tráfego pagante, com aproximadamente 45 milhões de veículos registrados em cada ano.
Menos mortes 2
O diretor da ANTT Guilherme Theo Sampaio ressaltou o seu contentamento com os resultados expressivos do relatório, evidenciando o grande potencial nos novos modelos de concessão que atuam rapidamente em trechos com problemas históricos, para garantir mais segurança e evitar acidentes na rodovia.