A autarquia, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, acredita ser pouco provável que um acordo como esse seja viabilizado sem várias restrições, principalmente pela possibilidade de "concentração de mercado". Foto: Agência Brasil
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Fusão entre Gol e Azul é “quase impossível” diz Cade
Órgão de defesa econômico vê risco de concentração e, se acordo sair, terá diversas restrições
Integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômico (Cade) consideram “quase impossível” a aprovação de um acordo de fusão entre as companhias aéreas Gol e Azul, as duas principais do mercado brasileiro de aviação.
A autarquia, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, acredita ser pouco provável que um acordo como esse seja viabilizado sem várias restrições, principalmente pela possibilidade de “concentração de mercado”.
Apesar disso, o motivo não é suficiente para uma reprovação.
Na última quinta-feira (15), as empresas assinaram um memorando de entendimento para tratar dessa negociação.
O órgão acredita que o risco de concentração demanda uma análise mais profunda e deve ser levado a instâncias superiores, só voltando à avaliação do órgão no segundo semestre.