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Samantha Barbosa, que recentemente foi retirada de um voo de Salvador com destino a São Paulo, participou da audiência promovida ontem pela comissãoCrédito: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Nacional

Anac: empresas aéreas devem rever regras sobre embarque de bagagem de mão

Atualizado em: 31 de maio de 2023 às 9:21
Marília Sena Enviar e-mail para o Autor

Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados discutiu ontem as medidas possíveis

A Agência Nacional de Aviação (Anac) informou ontem que as empresas aéreas devem rever as regras sobre o embarque de bagagens de mão após divergências entre companhias e passageiros.

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados discutiu ontem (30) as medidas possíveis. Na ocasião, representantes da Anac informaram que estão pedindo às empresas aéreas informações sobre a quantidade de bagagens de mão que são despachadas na porta da aeronave e até após a entrada do passageiro na cabine, por exigência da tripulação.

A discussão ganhou evidência após a passageira Samantha Vitena Barbosa ter sido retirada de um avião da Gol Linhas Aéreas que sairia do aeroporto de Salvador com destino a São Paulo. O caso aconteceu no fim de abril deste ano. Ela, que esteve presente ontem na audiência promovida pela comissão, alega racismo após o comandante da aeronave ter acionado a polícia para resolver a realocação da sua bagagem de mão.

A presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Jurema Monteiro, preferiu não comentar o episódio justificando que ele já está sendo investigado na Justiça. Ela defendeu que as atitudes dos funcionários das companhias aéreas são responsáveis pela segurança do voo.

Jurema também lembrou que nos últimos tempos as pessoas têm procurado levar muitas bagagens a bordo e chegam ao aeroporto com pouco tempo para embarcar.

“Há uma característica realmente de que cada vez mais as pessoas embarquem com muitos volumes a bordo, e as empresas precisam então lidar com isso tendo em vista o aspecto do balanceamento da operação”, afirmou.

Segundo Henrique Hacklaender, representante do Sindicato Nacional dos Aeronautas, casos como o de Samantha ocorrem semanalmente. Se foi necessário a bagagem ser acomodada, se houve outras bagagens, ou se tinham outros fatores acontecendo a bordo, isso eu não estava lá e não tenho como afirmar. Mas fato é que os tripulantes seguiram e vão continuar seguindo os protocolos”, justificou.

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