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O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery, anunciou que a conclusão da primeira parte do inventário setorial de emissões de carbono (GEE) deve ser finalizada até o fim deste ano. A declaração foi feita nesta terça-feira (03), durante o 2º Seminário de Planejamento Portuário da Praticagem do Brasil. Foto: Divulgação/Antaq

Nacional

Antaq pretende finalizar 1º parte do inventário de emissões até o fim do ano 

3 de setembro de 2024 às 17:25
Yousefe Sipp Enviar e-mail para o Autor

Informação foi dada por Eduardo Nery, durante sua apresentação no 2º Seminário de Planejamento Portuário da Praticagem do Brasil

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery, anunciou que a conclusão da primeira parte do inventário setorial de emissões de carbono (GEE) deve ser finalizada até o fim deste ano. A declaração foi feita nesta terça-feira (03), durante o 2º Seminário de Planejamento Portuário da Praticagem do Brasil.

“Este inventário é fundamental para sabermos se estamos no caminho certo para a descarbonização e para cumprir as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris, com redução de 50% das emissões até 2030 e atingindo o net zero até 2050,” afirmou Nery.

O inventário foi anunciado pela Agência em fevereiro deste ano como uma de suas ações dentro da estratégia ESG (Environmental, Social, and Governance). A proposta inclui um levantamento detalhado de todos os portos do país. O projeto deve ser lançado seguindo o modelo do levantamento estatístico de movimentação de cargas mensal da Agência.

“Já está em andamento e bastante avançado. Este é o ponto de partida para saber onde estamos e para que possamos formular políticas públicas e exercer uma regulação aderente ao cumprimento das normas,” explicou o diretor-geral.
O Acordo de Paris e o Net Zero visam combater as mudanças climáticas e reduzir globalmente as emissões de gases de efeito estufa (GEE), promovendo uma economia sustentável e resiliente. O governo brasileiro adotou os compromissos durante a 21ª Conferência das Partes (COP21), em 2015.

Nery também reforçou que a Agência está conduzindo estudos sobre a transição energética no setor, como a adoção de novos combustíveis e estratégias para melhorar a integração entre a infraestrutura portuária e as cidades.

Seminário

O 2º Seminário de Planejamento Portuário da Praticagem do Brasil abordou questões cruciais para o desenvolvimento do setor. O evento reuniu especialistas que discutiram temas relevantes para a eficiência e a sustentabilidade das operações portuárias.

Na parte da manhã, o professor Eduardo Tannuri (TPN-USP) apresentou pesquisas sobre a integração de novas tecnologias para melhorar o desempenho dos portos. Já o outro docente, Paulo de Tarso (COPPE-UFRJ), analisou a otimização de cascos para a manobrabilidade dos navios, utilizando modelos reduzidos e relatórios da Associação Mundial de Infraestrutura de Transporte Aquaviário (PIANC).

Marcos Almeida, presidente da Associação Internacional de Auxílios Marinhos à Navegação e Autoridades de Faróis (IALA), falou sobre os desafios dos apoios à navegação na instituição. Luiz Carlos Veloso e Marcos Martinelli (Praticagem da Barra do Pará) analisaram as dimensões e limites dos canais de acesso para navios de cruzeiro.

O evento também contou com apresentações e exposições de outros especialistas e autoridades, que contribuíram para o debate sobre inovações e desafios enfrentados pelo setor portuário. Este ano, o seminário recebeu o apoio da seção nacional da Associação Mundial de Infraestrutura de Transporte Aquaviário (PIANC) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Confira entrevista com o Presidente da Praticagem do Brasil, Bruno Fonseca. 

 

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