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Somente neste mês de julho foram confirmados três casos de malária em tripulantes de navios no Porto de Santos (Foto: Divulgação/APS)

Região Sudeste

Anvisa monitora casos de malária em tripulantes no Porto de Santos

Atualizado em: 8 de julho de 2024 às 18:55
Cássio Lyra Enviar e-mail para o Autor

Homens desembarcaram e estão internados em um hospital da cidade

O Porto de Santos (SP) registrou dois casos de malária nos últimos quatro dias em tripulantes de navios que estavam ancorados no cais santista. Os casos ocorreram em dois navios graneleiros que realizavam operações no litoral paulista. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) monitora a situação.

De acordo com a agência, o primeiro caso da doença foi identificado em um tripulante da embarcação Genco Picardy, de bandeira das Ilhas Marshall, na Oceania. O navio saiu da Nigéria, em 20 de junho, atracando no Porto de Santos em 4 de julho.

O protocolo para este tipo de ocorrência foi acionado, bem como o atendimento médico do paciente, que apresentava queixas de febre, dor no corpo, dificuldade de respirar e dormência nas mãos. O tripulante se encontra internado em uma unidade de saúde de Santos. Seu estado de saúde não foi informado.

O segundo caso, mais recente, ocorreu durante o último final de semana, em um trabalhador da embarcação Commom Galaxy, também de bandeira das Ilhas Marshall. O navio veio da Costa do Marfim, na África. Segundo a Anvisa, o tripulante também apresentou febre, dor no corpo, dificuldade de respirar e dormência nas mãos e desembarcou no domingo, 7 de julho, para atendimento médico, permanecendo internado.

A Anvisa determinou a desinsetização das duas embarcações e a testagem dos demais tripulantes, o que ainda não ocorreu devido ao mau tempo, impossibilitando a ida a bordo da equipe laboratorial.  

Ambos os casos já foram devidamente notificados para a autoridade portuária e vigilância epidemiológica municipal e estadual para as demais providências pertinentes.

O BE News procurou a Autoridade Portuária de Santos (APS) para um posicionamento a respeito dos casos, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

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