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O navio Forte de São Felipe, que pertence à empresa Elcano SA, tinha saído do Pará com bauxita e encalhou no canal que dá acesso ao terminal da Alumar, em São Luís (Foto: Divulgação)

Região Nordeste

Após 5 dias, operação consegue desencalhar navio no Maranhão

Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 19:08
Júnior Batista Enviar e-mail para o Autor

O navio Forte de São Felipe, que encalhou no Canal do Estreito dos Coqueiros, em São Luís do Maranhão, no último sábado (17), foi desencalhado e já está navegando, informou a Capitania dos Portos.

A operação ocorreu às 18 horas desta quinta-feira (22), graças a uma maré de 5,7 metros, segundo o órgão. Ainda não há detalhes da operação, mas a Capitania disse que o armador contratou uma empresa de salvatagem que fez todos os cálculos e coordenou a estratégia.

O cargueiro ficou quase uma semana parado no Canal que dá acesso ao Terminal Privado do Consórcio de Alumínio do Maranhão.

O Forte de São Felipe pertence à empresa Elcano SA e tinha vindo do Pará carregado, no total, com 58 mil toneladas de bauxita. O desembarque da carga ocorria no terminal maranhense normalmente no último sábado, até que um guindaste do porto da Alumar apresentou problemas e a operação foi paralisada.

Em seguida, a tripulação recebeu a informação de que seria necessária uma manobra chamada ‘troca de bordo’, para que o procedimento de descarga continuasse do outro lado da embarcação, ou seja, o lado oposto ao do início do desembarque. Durante a manobra, porém, o navio acabou atolando devido à maré baixa, numa região com muitas rochas e bancos de areia. Ainda sobraram 22 mil toneladas da carga para desembarcar.

Investigação

A Capitania informou em nota que um inquérito administrativo será instaurado para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo ocorrido.

A Praticagem do Brasil ressaltou que a análise de incidentes na navegação é complexa e se processa com base na legislação, “sendo prematuro qualquer juízo de valor sobre a responsabilidade do ocorrido antes da conclusão do inquérito pela Capitania dos Portos e do posterior julgamento pelo Tribunal Marítimo”.

Já a Marinha garantiu que não há indícios de danos estruturais ou vazamento de resíduos poluentes e os tripulantes passam bem. Um “Aviso aos Navegantes” foi divulgado informando a posição do navio para evitar riscos à navegação na área.

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