Região Sudeste
APS e comitiva de Itajaí debatem soluções para o porto catarinense
Complexo portuário do Sul vive grave crise e vem buscando alternativas para retomar a operação de contêineres
A Autoridade Portuária de Santos (APS) recebeu na segunda-feira, dia 17, a visita de representantes do porto e da cidade de Itajaí (SC) para uma reunião. Em pauta, a busca por soluções para as operações no complexo marítimo catarinense, que vive uma grave crise.
Os perfis da APS e do presidente Anderson Pomini na rede social Instagram foram os únicos canais de comunicação que registraram a realização do encontro. Mesmo assim, sem entrar em detalhes.
Não foram divulgados sequer os nomes dos integrantes da comitiva de Santa Catarina. Mas em uma foto publicada pelo perfil da APS no Instagram é possível identificar o superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga, e a assessora jurídica da Autoridade Portuária, Silvia Wanderlinde Benvenutti. Do lado santista, também participou da reunião a diretora de Administração e Finanças da APS, Bernadete Bacellar.
Itajaí vem buscando há meses uma alternativa para retomar as operações de contêineres, que já vinham em queda e despencaram de vez em junho, após a APM Terminals ter anunciado que não renovaria o contrato de arrendamento transitório com a Autoridade Portuária. O vínculo se encerrou no último dia 30.
Dias antes, no dia 26, o presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, propôs a transferência de parte das operações do Porto de Santos para Itajaí. Lima chegou a levar a proposta ao ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França.
No último dia 10, durante o Sul Export – Fórum Regional de Logística, Infraestrutura e Transportes, o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Fabrizio Pierdomenico, disse ao BE News que essa ideia foi “um ruído de comunicação”.
Porto vazio
Um vídeo publicado no último dia 9 pelo Sindicato dos Arrumadores Portuários de Itajaí deu uma ideia da situação atual do porto. O terminal aparece vazio, sem qualquer movimentação de contêineres.
Com cerca de quatro minutos de duração, o vídeo também traz depoimentos de trabalhadores, que demonstram preocupação com o futuro do porto e deles próprios.