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Estilo BE
As melhores dicas para vivenciar
Foco
Nos bastidores da Abeph
Dayana Bessa e Ticiana Vieira formam uma dupla entrosada que faz um trabalho essencial de bastidores na Associação Brasileira das Entidades Portuárias e Hidroviárias (Abeph), presidida por Luiz Fernando Garcia da Silva. Nessa entrevista, elas falam com entusiasmo sobre o crescimento e os novos projetos da entidade
Dayana é assessora executiva da Abeph, nasceu em Anápolis/GO. Graduada em Secretariado Executivo e pós-graduada em MBA em Gestão de Pessoas e Psicologia Organizacional pela Faculdade Anhanguera, já atuou como secretária executiva em Superintendência e Diretoria na Agência Nacional de Transportes Aquaviários e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Mora em Brasília desde pequena, e em janeiro de 2018 fez a transição da sede da ABEPH, da cidade do Rio de Janeiro para Brasília, no Centro Empresarial Norte.
Ticiana é cearense, analista de sistemas, cursou Processamento de Dados e tem MBA em Gestão Empresarial pela FGV. Trabalhou anos com projetos de inclusão digital e há dez anos veio para a área portuária, primeiro trabalhou no Departamento de Outorgas Portuárias, depois no Gabinete do Secretário de Políticas e quatro anos no Laboratório de Transportes e Logística – LabTrans. Há
dois anos está na Abeph, como assessora técnica.
A Associação Brasileira das Entidades Portuárias foi fundada em 3 de março de 1958, formada por pessoas jurídicas que realizam a exploração dos portos e por pessoas jurídicas e físicas ligadas às atividades de estudo, construção, operação ou administração de portos, de instalações portuárias, de meios de transporte ou de usuários de portos.
Dayana e Ticiana explicam que a Abeph se desenvolveu muito nos últimos anos, principalmente no período em que Mayhara Chaves estava na presidência e resolveu divulgar a associação em vários eventos do setor e ampliar o portfólio das ações. “A Abeph é a associação mais antiga do setor e a partir desse ano, com as definições e troca de comando na área portuária, teremos uma nova estrutura para dar suporte aos associados e trabalhar com hidrovias também”, elas acreditam.
Elas destacam a realizações de várias qualificações aos colaboradores portuários, a criação de grupos temáticos para uma maior interação e troca de conhecimento e experiência entre portos e a celebração de contratos que buscam o apoio técnico especializado otimizando processos, diminuindo custos e padronizando o setor.
Outra medida importante foi a contratação de auditorias anuais conjuntas, para gerar mais economia e crescimento.
“Firmamos também uma série de parcerias junto ao Ministério da Infraestrutura (Minfra), em especial a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA), intermediamos uma série de ações junto aos portos associados”, contam.
Recentemente, Dayana e Ticiana participaram da Intermodal 2023 no estande montado em conjunto pela Abeph, a Companhia Docas do Ceará, o Porto de Cabedelo e a Companhia Docas do Rio Grande do Norte. O resultado foi excelente e deu visibilidade aos portos.
O trabalho da dupla esse ano inclui, ainda, organizar a participação da Abeph no Encontro Nacional das Entidades Portuárias e Hidroviárias, uma forma de discutir e celebrar o momento logístico do país junto com o Brasil Export. “Estamos atuando para retomar esse evento, que faz a diferença para as autoridades portuárias, tornando a associação cada vez mais forte”, explicam.
A grande novidade para 2023 é a consolidação da implantação da Seção Nacional do Brasil da Associação Mundial de Infraestrutura de Transporte Aquaviário (PIANC). O objetivo é trazer para o país o debate sobre a infraestrutura de transporte de transporte aquaviário sustentável, fornecendo orientação e consultoria técnica, além de dar visibilidade nacional aos projetos do setor, promovendo atividades que gerem maior participação brasileira na PIANC.
Dayana e Ticiana se conheceram na associação e a parceria deu ótimo resultado. As duas se completam no trabalho: Ticiana gerencia os contratos, mas tudo passa pelo setor financeiro e administrativo da Dayana. Apaixonadas por Brasília, garantem que não há cidade melhor para quem trabalha com órgãos do Governo. “Tudo acontece aqui”, dizem.
Muito ligadas à família e aos filhos, a diferença entre elas é que Dayana é caseira e Ticiana adora sair. Por isso, ela dá as dicas: “Brasília é uma cidade com muitos restaurantes, diversas alternativas de lazer com áreas verdes, e encontramos diversas opções que combinam cultura e lazer para todos os estilos de vida, e ainda temos o privilégio de estar perto de vários outros lugares bacanas fora de Brasília para passear nos finais de semana. A qualidade de vida é excelente, e olha que como filha de militar já morei em vários lugares’.
Dica
Drinque Estilo BE
Olha só que presente especial a coluna Estilo BE ganhou: um drinque preparado com ingredientes bem brasileiros. Quem mandou a receita foi Aline Araújo, sócia e idealizadora do Hideout Fizz , bar que funciona na cobertura do Comfort Hotel, Av. Rei Alberto I, 177, em Santos. O bar serve coquetéis diversos e funciona de quarta a sábado, das 18 à meia noite, e domingo a partir das 17 horas.
Receita
45ml de cachaça branca
30ml de aperitivo Lillet
30ml de xarope artesanal de cumaru
15ml de suco fresco de limão siciliano
Completar com espumante brut
Leitura
Sobre o medo
“A Imensidão Íntima dos Carneiros” (Editora Reformatório) é o primeiro romance de Marcelo Maluf, história baseada no passado de sua própria família, trazendo a ligação entre um avô, Assaad Simão Maluf, e o neto Marcelo, este vivendo próximo de nossos dias em Santa Bárbara D’Oeste e o primeiro como um imigrante libanês que vem para o Brasil para se distanciar fisicamente de uma tragédia. A obra usa simbolismos e metáforas, unindo o fantástico com o autobiográfico para tratar do medo e de suas consequências. Avô e neto não se conheceram, mas na busca por sua identidade Marcelo acompanha, como uma presença invisível, Assaad escrevendo em um caderno suas memórias sobre a infância no Líbano, quando pastoreava carneiros nas montanhas de Zahle.
Teatro
A criação em vários encontros
Qual o papel da arte e do artista? Com dramaturgia de Claudia Schapira e dramaturgia cênica de Cibele Forjaz, espetáculo “Só Riso – o arame, o palhaço e uma certa morte” é marcada por encontros: entre o grupo de artistas criadores; entre os textos O Sorriso ao Pé da Escada, de Henry Miller, e O Funâmbulo, de Jean Genet; entre o real e o virtual; e entre o teatro, o circo e o musical. Todos eles formam uma história forte na
tragicomédia que usa da metalinguagem para contar a história do Palhaço Augusto e refletir sobre a efemeridade do teatro. Junto de Augusto (Sergio Siviero), está o homem-banda (Gui Calzavara) que faz as vezes ora de antagonista, ora de inspiração, ora de duplo do próprio Augusto, com quem o personagem está conectado nesta jornada.
Serviço
Só Riso – o arame, o palhaço e uma certa morte
Temporada: Até 16 de abril (exceto 7/4). Sessão com tradução em libras no dia 2 de abril.
Horários: Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h.
Local: Sesc Ipiranga, à Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga, São Paulo.
Horário de Funcionamento: Terça a sexta, das 7h às 21h30; aos sábados, das 10h às 21h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30. Capacidade: 198 lugares.
Informações: (11) 3340-2035.
Visuais
Mostra histórica no Pará
“Imagens que não se conformam” é a exposição que começou essa semana e poderá ser conferida até junho no Museu do Estado do Pará (MEP), em Belém. A mostra é realizada pelo Ministério da Cultura, Instituto Cultural Vale e Instituto Odeon com apoio do Governo do Estado e traz obras do acervo da coleção do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), instituição cultural mais antiga do Brasil, fundada em 1838, sob a proteção do imperador D. Pedro II, com objetivo de recolher documentos da história nacional. Para a exposição em Belém, artistas contemporâneos paraenses como Berna Reale, Nay Jinkins, Marcone Moreira e Alexandre Sequeira também serão contemplados com obras em cartaz. Depois, o mesmo deve acontecer com artistas maranhenses e mineiros.
Serviço
Imagens que não se conformam.
Até 25 de junho
Museu do Estado do Pará – Praça Dom Pedro II, s/n. Cidade Velha, Belém.
Entrada gratuita