Um dos principais objetivos da equipe de gestão da ATEXP é a expansão do pátio de triagem de caminhões (Crédito: Divulgação/ATEXP)
Região Sul
ATEXP completa 7 anos e trabalha pela ampliação de pátio de triagem em Paranaguá
Jovem entidade é operada por 10 empresas que exportam aproximadamente 20 milhões de toneladas por ano
Entidade em franco crescimento e operada por 10 empresas que exportam aproximadamente 20 milhões de toneladas anualmente, a Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá (ATEXP) completa 7 anos de fundação neste sábado, dia 11 de fevereiro.
A jovem associação atua em um ambiente competitivo e de regulação complexa. Em entrevista ao BE News, diretoria e equipe de gestão da ATEXP abordaram diversos assuntos, mas são diretos quanto aos principais objetivos comuns dos associados: aprimoramento das regras e da estrutura para atracação de navios, aperfiçoamento do termo de cooperação que a entidade mantém com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) e expansão do pátio de triagem de caminhões. Este último item chama atenção devido ao modelo de gestão: a ATEXP administra o pátio regulador e por meio de boletins diários garante maior eficiência e previsibilidade para as operações dos terminais.
A ATEXP tem empenhado esforços na ampliação do pátio, em especial no processo de licenciamento ambiental. A obra é considerada imprescindível para atender, com qualidade, o aumento do fluxo de cargas projetado para o futuro. Outras reivindicações da associação junto à Autoridade Portuária com o intuito de modernizar o Porto de Paranaguá são o aumento do calado de navegação, a eliminação de restrição para manobras noturnas e o repotenciamento das linhas de embarque.
Os portos paranaenses têm registrado recordes de volume de cargas nos últimos anos. Em 2023 já celebram o melhor desempenho para janeiro na história, com 4.208.706 toneladas de cargas carregadas e descarregadas nos portos de Paranaguá e Antonina, volume 1% maior do que no mesmo período em 2022.
Neste cenário de crescimento, os acessos terrestres ao complexo portuário carecem de avanços. Um dos pontos críticos é a capacidade de recebimento de trens pelos terminais que possuem conexão ferroviária. Hoje, as manobras interrompem o fluxo viário urbano e da área portuária. Para aperfeiçoar o fluxo de cargas, o governo paranaense aposta no Moegão, instalação que irá centralizar a descarga dos trens que chegam ao Porto de Paranaguá.
Com relação às vias rodoviárias, o principal gargalo, de acordo com a diretoria da ATEXP, está na BR-277. A rodovia ainda não está totalmente liberada após os desabamentos causados por fortes chuvas no mês de outubro do último ano. Os associados da entidade apontam urgência para adoção de alternativas para o acesso rodoviário aos terminais.