O plano tem por objetivo revisitar todo o planejamento físico-territorial e estratégico do porto/Divulgação Porto de Suape
Região Nordeste
Atualização do Plano Diretor de Suape 2030 entra na fase final
Última oficina participativa vai mostrar aprimoramentos do novo masterplan do complexo industrial portuário
O Complexo Industrial Portuário de Suape (PE) realiza, hoje (quarta-feira, 7) e amanhã (quinta-feira, 8), a última oficina participativa para revisão do Plano Diretor 2030. O encontro acontecerá no auditório do centro administrativo do atracadouro, ocasião em que serão apresentadas e debatidas as propostas desenvolvidas e consolidadas para o novo masterplan. Também serão ouvidas as expectativas dos participantes para o futuro do complexo.
Os estudos e debates sobre o assunto começaram no início deste ano. O projeto, desenvolvido com o apoio do Consórcio TPF-Ceplan, vencedor da licitação para atualização do plano, apresenta um novo zoneamento e masterplan (ferramenta de planejamento físico-espacial do complexo), com propostas de ações desenvolvidas pelos eixos temáticos estudados.
No primeiro dia de oficina, serão abordados o novo zoneamento desenvolvido e as propostas de ações relacionadas ao setor econômico, de infraestrutura – transporte, suprimento de utilidades e saneamento ambiental, além da segurança do complexo.
Amanhã, temas de gestão do patrimônio cultural, ambiental, aspectos habitacionais, sociais e de gestão territorial farão parte da programação.
O cronograma inicial de trabalho de revisão estava programado para ser executado em 15 meses, mas com a colaboração dos representantes do setor de negócios, de instituições atuantes no território, da sociedade civil e da administração de Suape, o plano foi finalizado quatro meses antes do previsto.
Para o diretor-presidente de Suape, Francisco Martins, a participação dos agentes que atuam no território da estatal portuária foi “essencial” para a definição de estratégias e ações do novo documento.
“O Plano Diretor traz desafios e propostas que foram discutidas com as comunidades e os stakeholders que serão impactados diretamente pelo instrumento. A colaboração deles foi fundamental para que o trabalho fosse realizado com êxito. Por isso, nos comprometemos a considerar todas as contribuições feitas pelos participantes”, afirmou.
Plano Diretor
O documento foi baseado nos cenários e na visão de futuro encontrados durante a etapa de diagnóstico, com os ajustes produzidos nas oficinas participativas.
O coordenador de Planejamento e Urbanismo da estatal, Roberto Salomão, explica que o projeto final traz aprimoramentos em questões sobre a aptidão urbana, a gestão territorial de uso e ocupação da área industrial, das zonas de preservação ecológica, além da definição de um masterplan com vistas a orientar a ocupação racional e sustentável do território do complexo.
“Tudo isso, considerando as principais variáveis econômicas, sociais e ambientais nas diversas escalas de planejamento (local, regional e nacional), e as previsões de investimentos de curto, médio e longo prazos”, disse Salomão.