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Da esquerda para a direita: Carlos Chiodini (MDB-SC) e Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), Fabrício Julião, Júlio Lopes (PP-RJ) e Alex Manente (Cidadania-SP). Crédito: Divulgação/Grupo Brasil Export

Brasil Export

Autoridades demonstram boas expectativas pelo Santos Export

18 de abril de 2024 às 10:07
Yousefe Sipp Enviar e-mail para o Autor

Fórum regional que será realizado nos dias 22 e 23 foi um dos assuntos da reunião do Conselho do Brasil Export

O Conselho Nacional do Brasil Export se reuniu na quarta-feira, dia 16, em Brasília (DF). E um dos assuntos em pauta foi o Santos Export – fórum regional de Logística, Infraestrutura e Transportes. O evento será realizado nos próximos dias 22 e 23, em Santos (SP), e vai debater, principalmente, os rumos do maior porto do Brasil.

No almoço estiveram deputados da Frente Parlamentar Mista de Logística (Frenlogi) e representantes do Institudo Brasil Logística (IBL).

O CEO do grupo, Fabrício Julião, aproveitou a ocasião para confirmar a participação do secretário de Negócios Internacionais do Governo de São Paulo, Lucas Ferraz. A presença foi comemorada pelo presidente do IBL e presidente do Conselho do Santos Export. Para ele, essa é “uma iniciativa fantástica”.

“Quando o Governo se dispõe a vir e entender o que acontece, também se dispõe a auxiliar para que a gente melhore a competitividade do nosso negócio, do nosso estado, e do nosso Porto de Santos”, afirmou.

O Congresso Nacional também marcou presença na reunião. O deputado Alex Manente (Cidadania-SP) ressaltou o impacto direto que o evento pode causar na economia, devido à quantidade de empresas ligadas à logística de exportação e importação do terminal portuário.

“Esses eventos, sem dúvida alguma, geram oportunidades para nós darmos eficiência, otimizarmos as ações e conseguirmos de fato transformar o Porto de Santos, que é o maior da América Latina, no maior potencial na geração de renda, emprego e distribuição logística no país”, declarou Manente.

Julio Lopes (PP-RJ) defendeu a necessidade da continuidade dos investimentos na infraestrutura do litoral paulista, destacando a liberação da terceira faixa e a construção do túnel como instrumentos essenciais para aumentar a produtividade e capacidade do porto.

“Ao contrário de outros, que são céticos, eu acho que esse avanço e essa tecnologia são mais do que conhecidos no mundo inteiro, e nós, no Brasil, temos a engenharia e a capacidade financeira para isso. O Governo de São Paulo e o Governo da União, juntos, podem e devem executá-lo no menor prazo de tempo possível”, disse Lopes.

O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), informou que pretende continuar a discussão sobre a descarbonização no setor da navegação durante o evento em Santos.

O parlamentar também mencionou que as pautas sobre acessos são uma das prioridades do fórum. “A importância de integrar Santos ao dispositivo do ABC (região de São Paulo), como o retroporto, além de multiplicar as capacidades de acesso e aumentar o acesso ferroviário, é para que este entorno esteja alinhado com o que o porto faz de melhor”.

Já o deputado Carlos Chiodini (MDB-SC) enfatizou a importância de debater questões relacionadas aos investimentos públicos e privados. “Questões que abrangem o mercado como um todo. Temos desafios significativos, especialmente no campo da infraestrutura. Há algum tempo, tenho levantado a bandeira de um novo modelo de gestão para os canais de acesso. Devemos considerar se serão geridos de forma privada ou por meio de parcerias público-privadas”.

Fábio Siccherino, CEO da DPW Santos, falou sobre as expectativas de que no evento sejam encontradas soluções para os principais desafios de crescimento enfrentados pelo empreendimento. Ele ressaltou a necessidade de resolver questões como a dragagem e os acessos terrestres, especialmente devido ao limite de ocupação alcançado pelas rodovias da região.

“A gente precisa encontrar uma saída. Eu acho que o modal ferroviário é um meio de escoamento extremamente importante que pode atender alguns segmentos mais específicos, como, por exemplo, o agronegócio. A carga de contêiner sai hoje 98% pelo modal rodoviário. Então o acesso, para mim, é um dos principais pontos da pauta”, falou Siccherino.

 

 

 

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