Em Paranaguá, o cenário se deu no convés do navio Westport Eagle, de onde um boneco foi lançado ao mar, simulando um trabalhador que teria caído da embarcaçãoCrédito: Claudio Neves/Portos do Paraná
Nacional
Paraná e Rio realizam simulado de emergência
Treinamento serviu para capacitar profissionais e trabalhadores em situações de risco
As Autoridades Portuárias dos portos de Paranaguá, no Paraná, e do Rio de Janeiro realizaram nos últimos dias um simulado de emergência. O objetivo principal do exercício é treinar e capacitar os profissionais e trabalhadores portuários de eventuais situações de risco, além de aumentar a segurança nos terminais.
Em Paranaguá, o exercício coordenado pela Diretoria de Meio Ambiente (DMA) foi um simulado de resgate no mar. De acordo com a Portos do Paraná, o cenário se deu no convés do navio Westport Eagle, atracado no berço 214 do Porto de Paranaguá, de onde um boneco de 1,80 m de altura e 80 quilos foi lançado ao mar, simulando um trabalhador que teria caído da embarcação.
Além da equipe ambiental, o simulado envolveu o agente marítimo, a empresa de apoio portuário Palangana, a tripulação do navio Westport Eagle, a Guarda Portuária, o Órgão de Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário (Ogmo), responsável pela ambulância, e as duas empresas contratadas pela Portos do Paraná para assessoria técnica ambiental e de segurança no trabalho.
Segundo o coordenador de Fiscalização e Controle de Emergências, Rafael Salles Cabreira, os resultados obtidos durante o simulado são analisados pela equipe técnica do Grupo de Trabalho do Programa de Gerenciamento de Riscos da empresa pública (GT-PGR), criado em 2020 pela portaria 092, e podem originar novos protocolos.
“Já fizemos quatro ou cinco simulados. O da semana passada foi o de atendimento mais rápido. Em cinco minutos estávamos com embarcação e ambulância no costado”, afirmou.
Rio de Janeiro
A PortosRio realizou o simulado de Emergência do Plano de Área da Baía de Guanabara. De acordo com a Autoridade Portuária, o exercício simulou a ruptura do tanque de carga de um navio após uma colisão, com vazamento de 3.000 m cúbicos de petróleo cru na baía.
A ação foi capitaneada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e contou com a estrutura tecnológica da Guarda Portuária, que possibilitou o acompanhamento em tempo real de todas as etapas do simulado em uma sala do Armazém 1 do píer Mauá.
De acordo com informações da Autoridade Portuária, cerca de 270 técnicos trabalharam em campo, estavam presentes além da Portos Rio e Inea, a capitania dos Portos, Defesa Civil, representantes de 20 instituições e 34 empresas sediadas no entorno da baía.