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A presidente da ABEAR, Jurema Monteiro, e os CEOs da Azul, John Rodgerson, da GOL, Celso Ferrer, e da LATAM, Jerome Cadier. Foto: Túlio Vidal/Divulgação

Nacional

Azul se associa à Associação Brasileira das Empresas Aéreas

Atualizado em: 4 de novembro de 2024 às 14:19
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Para Abear, retorno da companhia consolida trabalho desenvolvido pelo setor 

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) anunciou nesta segunda-feira (4) o retorno da Azul Linhas Aéreas ao seu quadro de associadas.

Ao longo dos últimos anos, a indústria da aviação viveu a maior crise da sua história e, para a Abear, o anúncio consolida o trabalho desenvolvido pelo setor no sentido de fortalecer e unir as empresas com a perspectiva de implementação de uma agenda de longo prazo.

“O retorno da Azul ao quadro de empresas associadas é uma oportunidade para a construção de uma agenda de longo prazo que contemple medidas estruturantes para melhorar o ambiente de negócios do setor, aumentar a competitividade e democratizar o transporte aéreo no país”, afirmou Jurema Monteiro, presidente da ABEAR.

Hoje, a aviação comercial vive um momento de retomada, com a expansão da oferta e da demanda tanto no mercado doméstico quanto no internacional. Em 2023, o modal aéreo transportou cerca de 112 milhões de passageiros, um aumento de 15% em relação a 2022, o que evidencia a recuperação após a pandemia.

“O setor aéreo brasileiro tem diversos desafios únicos que debatemos como setor, sobretudo, a excessiva judicialização, a desvalorização cambial e o alto preço do QAV. Acreditamos que, juntos, avançaremos mais rapidamente com as principais pautas que contribuirão para que a aviação comercial brasileira siga em crescimento”, destacou John Rodgerson, CEO da Azul.

“Voltar a ter as três maiores companhias aéreas que operam no Brasil participando da Abear nos fortalece como indústria e colabora para que os temas do transporte aéreo sejam tratados num fórum ainda mais completo. A importância e a contribuição das companhias aéreas são essenciais para o desenvolvimento do nosso país e juntos podemos endereçar a agenda do setor de forma ainda mais efetiva e eficiente”, ressaltou Celso Ferrer, CEO da GOL.

“As empresas representadas pela Abear têm o mesmo objetivo: desenvolver um setor forte e saudável. Uma atuação mais coesa do setor pode acelerar este desenvolvimento”, disse Jerome Cadier, CEO da LATAM.

Com a oportunidade de ampliação do mercado, o crescimento do setor aéreo brasileiro depende da superação de gargalos e desafios históricos, como expansão da infraestrutura, redução de custos, segurança jurídica e alinhamento às melhores práticas internacionais.

 

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