Com investimento de R$ 300 milhões, o Porto Futuro prevê o restauro e revitalização dos Armazéns 04, 04-A, 05, 06, 06-A e a remontagem do Armazém 11Crédito: Divulgação/Governo do Pará
SEM CATEGORIA
Área portuária de Belém será restaurada
No projeto chamado Porto Futuro II, armazéns serão reformados para receber restaurantes, feiras de economia criativa e mirante
A área portuária de Belém (PA) vai receber um novo espaço de lazer, chamado Porto Futuro II. A ordem de serviço foi assinada no último sábado (17) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).
Na ocasião, Lula oficializou também investimentos em Belém para a realização da Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025 na cidade.
O projeto Porto Futuro prevê o restauro e a revitalização de sete galpões oficialmente cedidos em 2021 pela Companhia Docas do Pará (CDP) ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), para atividades econômicas ligadas à cultura, ao turismo, à bioeconomia.
A obra deve começar esse ano e durar 25 meses, num investimento de R$ 300 milhões.
O projeto prevê o restauro e revitalização dos Armazéns 04, 04-A, 05, 06, 06-A e a remontagem do Armazém 11, totalizando uma área de 50.000 m² para usufruto da população. O local receberá restaurantes de gastronomia paraense, feiras de artesanato e espaço para cursos de capacitação.
Haverá também uma praça central com área infantil, estacionamento com 200 vagas para carros e bicicletário. A proposta prevê nove guindastes, sendo que dois serão transformados em mirantes, a transformação do armazém 11 em Memorial da Navegação Amazônica, solicitado pela CDP, e um Memorial da Cultura Popular e Patrimônio Imaterial.
O novo espaço fica próximo às margens do rio Guamá, na avenida Marechal Hermes, centro de Belém, área onde já há o Porto Futuro I, o Terminal Hidroviário de Belém.
Primeira etapa
A primeira etapa do Porto Futuro foi inaugurada em 2020. O projeto foi planejado pelo governador Helder Barbalho em 2016, quando ele era ministro da Integração Nacional.
A obra custou R$ 34,5 milhões e entregou um complexo turístico com restaurantes e áreas para realização de eventos, pistas de corrida e ciclismo, banheiros públicos, playground, wi-fi grátis e um lago artificial. O parque recebe 2 mil pessoas diariamente, segundo a Prefeitura.