
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, espera que, através do financiamento, seja possível impulsionar a empresa como “líder global da indústria aeroespacial”. Foto: Divulgação/Embraer
Comércio exterior
BNDES aprova R$ 2,1 bi para exportação de aeronaves aos EUA
Embraer produzirá 16 aeronaves do modelo E-175 para a companhia aérea Republic Airways; entregas estão previstas para ocorrer ao longo do ano
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) autorizou, nesta segunda-feira (27), um financiamento de R$2,1 bilhões para que a Embraer exporte 16 aeronaves do modelo E-175 à companhia aérea Republic Airways, dos Estados Unidos. As entregas estão previstas para ocorrer ao longo de 2025.
A modalidade do acordo com o banco público integra a linha de crédito Exim Pós-Embarque, destinada a apoiar o comércio de bens e serviços nacionais. A operação cobrirá parte do investimento total da empresa estrangeira, sendo o exportador, no caso a Embraer, responsável pela entrega dos produtos e recebendo o valor em reais no Brasil. Já o importador (Republic), por sua vez, compromete-se a realizar o pagamento em dólares diretamente ao BNDES, com o objetivo de estimular a entrada de divisas da moeda norte-americana no país.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, espera que, através do financiamento, seja possível impulsionar a empresa como “líder global da indústria aeroespacial”, pontuando que: “A Embraer é a principal exportadora de bens de alto valor agregado do país”, completou.
Para o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, o apoio é fundamental para fortalecer a posição brasileira no cenário internacional. Neto destacou que os esforços do órgão têm se concentrado em “diversificar as alternativas de financiamento e possibilitar à Embraer concorrer no mercado externo em igualdade de condições com nossos concorrentes”, disse.
O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, ressaltou a previsão da instituição financeira de que a transação contribuirá para o crescimento da balança comercial e o aumento das exportações de manufaturados.