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Segundo a pesquisa, o Brasil estava no oitavo lugar no ano passado, nessa listagem, e chegará em 2042 na décima-terceira posição (Foto: Agência Brasil)

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Brasil cairá posições no ranking mundial de tráfego de passageiros aeroviários

Atualizado em: 16 de fevereiro de 2024 às 10:46
Leopoldo Figueiredo Enviar e-mail para o Autor

O movimento de passageiros nos aeroportos do Brasil não irá crescer na mesma velocidade que nas principais instalações internacionais. Como resultado, o País cairá cinco posições no ranking mundial de tráfego de passageiros aeroviários nos próximos 20 anos. A projeção integra o estudo World Airport Traffic Forecasts (WATF) 2023-2052, recentemente divulgado pelo Conselho Internacional de Aeroportos (ACI World, na sigla em inglês). Segundo a pesquisa, o Brasil estava no oitavo lugar no ano passado, nessa listagem, e chegará em 2042 na décima-terceira posição – devendo permanecer nessa classificação nos dez anos seguintes.

A queda brasileira no ranking ocorrerá pois o País deve ser ultrapassado por Rússia, Tailândia, México e Vietnã.

Outro destaque do WATF 23-52 é que, nas próximas duas décadas, a China deve ultrapassar os Estados Unidos e passar a liderar o ranking dos países com maior movimento de passageiros aeroviários. E a tendência é que se mantenha no primeiro lugar nos dez anos seguintes.

O estudo também projeta que, até o final do ano, o tráfego global de passageiros chegará a 9,7 bilhões, ultrapassando os níveis pré-pandemia pela primeira vez. Serão 4 bilhões em voos internacionais e 5,7 bilhões nos domésticos. No total, essa movimentação deve crescer a uma média de 4,3% ao ano até 2042 e na sequência, até 2052, a 3,6% ao ano. Com isso, teremos um volume de pessoas viajando duplicado em 20 anos – 19,3 bilhões.

A pesquisa do Conselho Internacional de Aeroportos ainda aponta que a dinâmica no mercado de aviação mundial deve mudar, com as economias emergentes crescendo mais do que as avançadas. Essas primeiras devem apresentar uma taxa de crescimento no tráfego de passageiros de 5,4% ao ano nas próximas duas décadas, enquanto as desenvolvidas, de 3,2% anuais.

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