Brasil Export e Academia de Direito Marítimo assinam convênio

Objetivo é incentivar e aperfeiçoar a pesquisa e a capacitação acadêmica e científica voltada para o setor

O Grupo Brasil Export e a Academia Brasileira de Direito Marítimo e Portuário (ABDPM) assinaram na terça-feira, dia 9, em Brasília (DF), o convênio de cooperação para o aperfeiçoamento da pesquisa e da capacitação acadêmica e científica entre as duas partes. O acordo é voltado para as atividades relacionadas ao setor de infraestrutura.

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Guilherme Caputo Bastos, celebrou a nova parceria com o CEO do Brasil Export, Fabricio Julião. Para ele, retrata uma preocupação das instituições envolvidas com o crescimento do setor.

“O aperfeiçoamento de tudo que diz respeito a esse segmento tão importante para o país que é o da logística, dos portos, setor portuário, marítimo, enfim, esse é um convênio que se assina visando exatamente a realização de eventos em parceria, a realização de várias coisas que vão ser feitas e sempre visando o aperfeiçoamento de tudo que diga respeito ao porto e ao mar”, afirmou.

O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo e coordenador científico do Conselho Jurídico do Centro de Estudos do Brasil Export (Cebe), Celso Peel, afirmou que a nova parceria vai ampliar o debate no setor de infraestrutura. “Vamos discutir novas temáticas, não só portuárias, a gente vai discutir aeroviário, ferroviário, transporte de carga, infraestrutura em geral, discutir todos os temas regulatórios que acabam prejudicando investimento, geração de renda, geração de emprego no Brasil”, afirmou.

Para o ministro do TST, Breno Medeiros, a assinatura do convênio inclui setores da infraestrutura que não estavam sendo enxergadas pela parte acadêmica. “A assinatura desse convênio sedimenta uma questão que nós trazemos aí para dentro da parte de estudos: a parte que está lá na ponta, que está exercendo atividade logística, atividade de portos, aeroportos”, disse.

“Infraestrutura, que é o que está comandando, que é o que leva as grandes produções, os grandes commodities do país para fora e traz para nós aqui as importações e que faz desenvolver o nosso país. Então, é um convênio muito importante. Temos um estudo sobre a questão em termos legais e junto com as pessoas que estão exercendo essa atividade”, completou o ministro.