Os entendimentos foram assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo chefe de Estado chinês, Xi Jinping. Foto: Ricardo Stuckert
Internacional
Brasil firma 37 acordos econômicos nesta quarta-feira
Parcerias abrangem setores de infraestrutura, indústria, energia, mineração, ciência e tecnologia, entre outros
Brasil e China firmaram 37 acordos econômicos bilaterais nesta quarta-feira (20). Os entendimentos foram assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo chefe de Estado chinês, Xi Jinping.
Após reuniões no Palácio do Planalto, em Brasília, os líderes do Brasil e da China chegaram a um acordo sobre o plano de cooperação para o estabelecimento de sinergias entre o Programa de Aceleração e Crescimento, o Plano Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica, o Programa Rotas da Integração Sul-Americana e a Iniciativa Cinturão e Rota.
“Para dar concretude às sinergias, uma Força-Tarefa sobre Cooperação Financeira e outra sobre Desenvolvimento Produtivo e Sustentável serão estabelecidas e deverão apresentar projetos prioritários em até dois meses”, detalhou o presidente Lula.
“O país se figura como uma das principais origens de investimentos no Brasil. Empresas chinesas vêm participando de licitações de projetos de infraestrutura e têm sido parceiras em empreendimentos como a construção de usinas hidrelétricas e ferrovias”, completou.
Ao todo, os 37 acordos firmados abrangem os setores de agricultura, comércio, investimentos, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, ciência e tecnologia, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esporte, saúde, educação e cultura.
“Com a vontade de não deixar nenhuma área desperdiçada, vamos trabalhar para que a cooperação prática seja mais profunda e concreta e contribua para a aceleração da modernização da China e do Brasil”, declarou o presidente chinês, Xi Jinping.
Novos mercados
Entre os memorandos assinados, 3 protocolos visam estimular o estabelecimento de requisitos fitossanitários para a importação e exportação dos seguintes produtos: uvas, gergelim; e para compra: farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado.
Atualmente, a China ocupa a posição de maior negociador com o Brasil. Entre janeiro e outubro de 2024, o comércio bilateral entre as duas nações alcançou mais de US$136 bilhões.
Todos os atos assinados estão disponíveis aqui.