Brasil vai passar a exportar carnes bovina e suína para Singapura

País conquistou novo mercado após missão do Mapa ao país

O Brasil vai passar a exportar carnes bovina e suína processadas para Singapura. A conquista do novo mercado veio após negociações realizadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) junto ao Singapore Food Agency (SFA) – órgão do governo que regula a importação de alimentos processados.

Com as propostas de ajustes no Certificado Sanitário Internacional (CSI), os estabelecimentos brasileiros já podem se habilitar para exportação desse tipo de carga.

Poderão ser exportadas carnes bovinas e suínas processadas, não submetidas à esterilização comercial, após a acreditação do estabelecimento pela SFA. Desde o início do ano, 26 novos mercados foram abertos para diferentes produtos da agropecuária brasileira.

“É mais uma importante conquista para a agropecuária brasileira, pois ampliamos as nossas relações comerciais com um mercado relevante e exportando produtos de maior valor agregado”, comentou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Singapura foi o sétimo destino das exportações brasileiras em 2022. Os produtos cárneos são o segundo principal grupo de exportados para o país, representando 7% do total (sendo produtos aviários 4%, suínos 2% e bovinos 1%). No ano passado as exportações para Singapura atingiram recorde e chegaram a U$ 8,3 bilhões.

Fim da missão

A reunião do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, com o ministro de Comércio Exterior dos Emirados Árabes Unidos, Thani bin Ahmed Al Zeyoudi, na última quinta-feira (3), em Dubai, encerrou os compromissos da missão oficial do Mapa na Ásia.

A delegação retornou ao Brasil depois de passar por Coreia do Sul, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. A viagem teve início no dia 23 de julho para promover o maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo.

A iniciativa do Mapa busca investimentos internacionais para a recuperação de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade para aumento da produção agropecuária com sequestro de carbono e manutenção de 66% do território preservado do Brasil.