Bruno Fonseca toma posse como novo presidente da Praticagem do Brasil

Ele sucede Ricardo Falcão, que agora passa a ocupar o cargo de diretor-administrativo

O Conselho Nacional de Praticagem (Praticagem do Brasil) realizou na noite de terça-feira, dia 19, a cerimônia de posse de sua nova diretoria para o biênoo 2024-2025. Bruno Fonseca foi empossado como diretor-presidente da entidade. O evento aconteceu em Brasília (DF) e contou com a participação das principais autoridades do setor.

Ricardo Falcão entregou o cargo de diretor-presidente, mas continua na direção do Conselho como diretor administrativo. Em entrevista exclusiva à TV BE News, o maior desafio da sua gestão foi a tramitação do projeto de lei da Praticagem aprovado no final do ano passado no Congresso Nacional.

“Conseguimos que vários instrumentos mundialmente aceitos sobre como a praticagem deve funcionar, a maneira de operação, a concorrência, foram colocados numa lei, dando mais estabilidade jurídica ao que a gente faz”, afirmou Falcão.

O atual presidente afirmou que o seu trabalho agora é de continuidade. “Sensibilizar os parlamentares para assinatura de convenções de combate à prisão e acidentes, hoje o Brasil só é signatário da SLC 69, nós estamos fazendo um trabalho para que o Brasil possa ser também signatário da SLC 92 e também da convenção de Nairóbi”, afirmou o diretor-presidente.

“Na área técnica, conscientizar os práticos para fazer os relatórios das escadas de embarque e desembarque que eles serão feitos de uma maneira mais eficiente, porque somente ano passado a gente teve infelizmente sete acidentes fatais”, concluiu Bruno Fonseca.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, também esteve presente na cerimônia e parabenizou o Conselho por sua capacidade de trabalho e articulação, destacando seu papel na construção de entendimento no Congresso.

“Nós vamos buscar a modernização da praticagem, a segurança jurídica, a segurança institucional, pois isso é fundamental para a agenda portuária brasileira. Um setor que vem crescendo muito nos últimos anos”, finalizou o ministro.