Segundo o Sindicam, um dos motivos da paralisação é a perda do volume de trabalho em virtude dos congestionamentos que vêm ocorrendo na entrada e saída do complexoCrédito: Divulgação/APS
Região Sudeste
Caminhoneiros autônomos que atuam no Porto de Santos fazem paralisação
Categoria preparou um documento listando motivos e reivindicações às autoridades
O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira, o Sindicam Santos, informou que os caminhoneiros vão paralisar suas atividades a partir da manhã desta quarta-feira (30). O sindicato enviou um documento oficial comunicando a paralisação a todas as transportadoras e aos terminais.
No mesmo documento, o Sindicam enumerou os motivos que levaram para a paralisação, sendo eles:
– Perda do volume de trabalho por parte dos caminhoneiros autônomos no Porto de Santos, em decorrência dos congestionamentos que vêm ocorrendo na entrada e saída do complexo, sendo que os mesmos permanecem horas para percorrer o trajeto da Avenida Augusto Barata.
– Os motoristas identificaram que a causa desses congestionamentos, além das obras que acontecem na referida avenida, é o trânsito no bairro Alemoa, de responsabilidade da Prefeitura de Santos, que entra em colapso diariamente.
– Além do trânsito portuário interno que necessita acesso ao bairro Alemoa, a situação se agrava com a grande incidência de caminhões graneleiros que descarregam nos terminais da região, que não estão sujeitos a agendamentos e chegam ao local de forma inopinada desorganizada, permanecendo estacionados ao longo das vias por longos períodos até serem chamados para efetuar a descarga.
O ofício foi assinado pelo presidente do Sindicam Santos, Luciano Santos de Carvalho. Ao BE News, Luciano confirmou a paralisação das atividades e disse que os caminhoneiros já vivem parados diariamente com os problemas enfrentados na entrada do Porto de Santos.
Entre as reivindicações da categoria estão a permanência dos terminais da BTP e do Ecoporto, com as renovações de concessão por parte do Governo Federal e da Autoridade Portuária de Santos; licitação do STS 10 para movimentação de contêineres; finalização das obras da Avenida Augusto Barata, que dá acesso à entrada e saída de caminhões no Porto de Santos.
Além disso, os caminhoneiros pedem uma intervenção imediata da Prefeitura de Santos na construção do segundo acesso à Via Anchieta; regulação do trânsito de graneleiros no bairro Alemoa e um aviso para que a Autoridade Portuária de Santos (APS) faça cumprimento ao agendamento para carga e descarga do transporte de grãos no porto.