O Marco das Ferrovias busca facilitar investimentos privados na construção de ferrovias, no aproveitamento de trechos ociosos e na prestação do serviço de transporte ferroviárioCrédito: Divulgação
Nacional
Congressistas adiam a análise do veto do Marco das Ferrovias
Item está na pauta do parlamento sem apreciação desde o ano passado
O Congresso Nacional adiou, novamente, a análise do veto presidencial do Marco das Ferrovias. O item está na pauta do parlamento sem apreciação desde o ano passado.
Em declarações à imprensa, o ministro dos Transportes, Renan Filho, já afirmou que pretende rever o marco para torná-lo mais “atrativo” para o setor privado.
“A gente precisa rever o modelo para fazer coisa melhor daqui para frente”, disse Renan Filho durante o Governo de Transição.
“No ramo de ferrovias o nosso modelo não está atraindo capital privado, porque o Brasil é um país de dimensão continental”, disse. “A gente tem que dar uma olhada para ver se dá para ficar de pé ferrovias só com recurso privado ou se a gente precisa fazer um modelo novo, diferente”, apontou o ministro na época.
A presidência do Congresso Nacional não justificou o motivo de retirar a análise do item mais uma vez da pauta. Porém, parlamentares ligados ao governo afirmaram que estão esperando a articulação do tema com a União.
Integrantes do Ministério dos Transportes têm afirmado que a pasta vai priorizar o diálogo com o setor privado para destravar a pauta das ferrovias.
O secretário nacional dos Transportes Ferroviários, Leonardo Ribeiro, esteve na última reunião do Conselho Nacional do Brasil Export, em Brasília, e destacou a importância do setor privado nos investimentos das ferrovias.
“No campo ferroviário o setor privado tem um papel fundamental. Para fazer uma ferrovia custa caro e o apoio do setor privado nesse processo é importante”, explicou.
Leonardo Ribeiro também adiantou que a pasta está criando um conselho construtivo para promover ações ferroviárias com o intuito de ouvir o setor privado.
O Marco das Ferrovias busca facilitar investimentos privados na construção de ferrovias, no aproveitamento de trechos ociosos e na prestação do serviço de transporte ferroviário.