Ferrovias
Cronograma de obras será entregue no prazo, diz presidente da ferrovia interna
O presidente da Fips, João Almeida, afirmou que o cronograma de obras, que estão inclusos no caderno de obrigações a partir da assinatura do contrato, serão entregues à Autoridade Portuária dentro do prazo estabelecido.
“Esse cronograma de obras tem um prazo final até outubro para ser elaborado. Estamos trabalhando nele, e vamos cumprir o prazo e apresentar à Autoridade Portuária. O grande objetivo é dar prioridade para aquelas obras que, de fato, na largada agreguem valor para as operações, de imediato. Preocupação é segurança das pessoas, trazer o valor das operações e começar a pensar nos viadutos que resolvem o conflito rodoferroviário”, analisou.
Almeida explicou que a Fips fará a apresentação de quais obrigações serão classificadas como prioridades para depois, em conjunto com a Autoridade Portuária de Santos (APS), ser elaborada a organização do cronograma das contrapartidas.
O contrato com a Fips tem prazo de 35 anos, com a possibilidade de renovação. Nos primeiros cinco anos do vínculo, serão feitos investimentos de R$ 891 milhões.
Entre as principais intervenções,são: Pátio ferroviário entre o canal 4 e a Ponta da Praia, dotado de três vias férreas para atendimento aos terminais de celulose; viadutos para eliminação de passagem de nível na região do canal 4-Marinha; passarelas de pedestres entre o canal 4 e Ponta da Praia; “pera” ferroviária, dois viadutos e passarela na região de Outeirinhos e novo viário da segunda entrada da margem direita do Porto de Santos, no bairro Saboó.
“Acompanhamos com muita proximidade às obras, tendo em vista que essas contrapartidas interferem nas operações portuárias”, comentou o presidente da APS, Anderson Pomini. De acordo com o presidente da Fips, a instalação da pera ferroviária terá início no mês de novembro.
“Vamos iniciar a obra ainda com a (empresa) Marimex na área. Então, a gente tem que ter muita responsabilidade no início da construção, de maneira que a gente respeite a empresa, que não traga nenhum tipo de impacto negativo na operação”, analisou.