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O acesso, conforme o edital do Dnit, terá 13,1 quilômetros e partirá do quilômetro 678 da BR-267 até a ponte, que vai ligar Porto Murtinho, no Brasil, e Carmelo Peralta, no ParaguaiCrédito: Divulgação/Governo de MS/Arquivo

Região Centro-Oeste

Dnit abre licitação para obra de acesso à ponte da Rota Bioceânica

Atualizado em: 15 de setembro de 2023 às 9:31
Vanessa Pimentel Enviar e-mail para o Autor

Serviços serão realizados na cidade de Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) abriu licitação para a contratação de uma empresa que elabore o projeto e execute as obras do acesso à Ponte da Rota Bioceânica, do contorno rodoviário de Porto Murtinho (MS) na BR-267 e do centro aduaneiro de controle de fronteira. O edital foi publicado na última terça-feira (12), no Diário Oficial da União. As propostas devem ser enviadas até o dia 16 de outubro e o prazo para execução é de 26 meses.

A estimativa de investimentos é de R$ 480 milhões e as três obras são consideradas essenciais para para viabilizar o trecho brasileiro da Rota Bioceânica, megaestrada que ligará o Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, com extensão de 3,4 mil quilômetros. A promessa é que o novo caminho reduza o custo do transporte de cargas e o tempo de viagem das exportações brasileiras, encurtando em 17 dias a viagem de mercadorias entre o Mato Grosso do Sul e a Ásia.

O acesso, conforme o edital do Dnit, terá 13,1 quilômetros e partirá do quilômetro 678 da BR-267 até a ponte que vai ligar Porto Murtinho, no Brasil, e Carmelo Peralta, no Paraguai. Ela está sendo construída sobre o Rio Paraguai por um consórcio binacional e com recursos da ordem de R$ 575,5 milhões oriundos da gestão paraguaia da Itaipu.

Segundo o Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai (MOPC), a estrutura está 35% pronta e terá extensão de 1.294 metros, dividida em três trechos: dois constituirão os viadutos de acesso em ambas as margens do rio, e um corresponderá à parte estaiada, com 632 metros de comprimento e vão central de 350 metros.

O consórcio Pybra, formado pelas empresas Tecnoedil Construtora, do Paraguai, e Cidade Ltda e Paulitec Construções, do Brasil, estima a conclusão das obras no primeiro semestre de 2025.

 

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