O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), declarou situação de emergência para os portos localizados nas calhas dos rios Solimões
Região Norte
DNIT declara situação de emergência em portos do Amazonas
Contratos de operação e manutenção de 32 portos terminaram e, segundo o Dnit, não há tempo hábil para renová-los ainda em janeiro
Os portos do Amazonas estão enfrentando uma crise após o término dos contratos de operação e manutenção, o que fez o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) declarar situação de emergência. A medida, oficializada na quinta-feira (16), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na sexta-feira (17), e afeta 32 portos em todo o estado – que agora tem a continuidade de suas operações colocadas em risco pela falta dos contratos.
Os impactos atingem instalações de pequeno porte nas calhas dos rios Solimões, Madeira e Negro, que abrangem municípios do Amazonas, Rondônia e Roraima, além do Porto de São Raimundo, em Manaus.
Segundo a publicação no Diário Oficial da União, não há tempo hábil para renovar ou aditar os contratos ainda neste mês, o que tornou essencial a decisão, evitando a paralisação das operações portuárias, vitais para a economia e logística das regiões atendidas pelos portos.
Entre os motivos apontados no documento para a demora nas renovações estão falhas identificadas nos procedimentos operacionais durante a execução dos contratos anteriores, o que demandou ajustes e atrasou os processos.
Lista dos portos afetados:
Benjamin Constant;
Coari;
Fonte Boa;
Japurá;
Jutaí;
Santo Antônio do Içá;
Tabatinga;
São Paulo de Olivença;
Tonantins;
Borba;
Humaitá;
Manicoré;
Nova Olinda do Norte;
Apuí;
Urucurituba;
Novo Aripuanã;
Alvarães;
Carauari;
Eirunepé;
Envira;
Guajará;
Ipixuna;
Itamarati;
Tefé (Lago de Tefé);
Autazes;
Barcelos;
Careiro da Várzea;
Itacoatiara (Antigo Terminal);
Itacoatiara (Novo Terminal);
Novo Airão;
Santa Isabel do Rio Negro; e
São Raimundo (Manaus).