Em busca da descarbonização, DHL vai substituir 2 mil veículos de sua frota global

A nova política abrange investimentos em 17 países com as maiores pegadas de emissões de CO2, incluindo o Brasil.

A multinacional de serviços logísticos DHL Supply Chain está implementando uma Política Global de Transporte Verde que prevê, entre outras medidas, a troca de sua frota de 2 mil veículos com motores de combustão convencional para alternativas mais ecológicas, como veículos elétricos ou que aceitem novos combustíveis, como hidrogênio, biogás, ou óleo vegetal. 

A nova política abrange investimentos em 17 países com as maiores pegadas de emissões de CO2, incluindo o Brasil.

Nos próximos três anos, a companhia também se comprometeu a investir globalmente 200 milhões de euros em busca de alternativas aos combustíveis fósseis. Para a DHL, essas mudanças são fundamentais rumo a soluções para um transporte descarbonizado. 

Com a implementação das ações, o principal objetivo é realizar reduções substanciais nas emissões de carbono, em linha com o Plano Geral de Sustentabilidade do Grupo. As iniciativas prometem reduzir 300 mil toneladas de emissões de CO2 e compensar as emissões produzidas por cada um dos 2.200 caminhões da empresa que percorrem 500 quilômetros por dia ao longo de um ano, em 17 países do mundo. 

“Juntos, esses países são responsáveis por 94% das emissões da nossa frota própria no setor de transportes. Nosso objetivo é ter 30% de unidades e combustíveis sustentáveis na nossa frota própria até ao final de 2026, aproveitando o potencial das alternativas de combustíveis verdes através da nossa pioneira Política de Transportes Verdes”, explicou Oscar de Bok, CEO da DHL Supply Chain.

Na América Latina, a DHL anunciou recentemente um investimento de 500 milhões de euros em um plano de cinco anos que inclui projetos de descarbonização da frota regional. Atualmente, a empresa opera com 160 veículos movidos por eletricidade, gás ou com sistema híbrido, sendo 85 deles trafegando no Brasil.