Melhorias vão aumentar a capacidade de movimentação de cargas, saindo de 2 milhões para 12,5 milhões de toneladas por ano. Divulgação/CS Portos
Região Nordeste
Empresa anuncia investimento de R$ 800 mi no Porto de Aratu
CS Portos investirá em melhorias nos terminais ATU12 e ATU18
A CS Portos, controlada pela CS Infra, do Grupo Simpar, vai investir R$ 800 milhões nos terminais ATU12 e ATU18, no Porto de Aratu, em Candeias, no Estado da Bahia. Segundo a empresa, o ATU12 vai operar plenamente até novembro deste ano e o terminal ATU18 tem previsão de operação plena até abril de 2025.
De acordo com a administradora dos terminais, o investimento vai aumentar a produtividade de carga e descarga, saindo das atuais 300 toneladas/hora para 2.000 t/h, bem como a capacidade de movimentação de cargas, saindo de 2 milhões para 12,5 milhões de toneladas por ano.
Segundo a CS Portos, as mudanças nos terminais portuários de Aratu irão alavancar as possibilidades para as operações logística de granéis minerais em ATU12 e impulsionar o escoamento da produção do agronegócio, transformando ATU18 numa nova porta de saída para as exportações de soja e milho.
De acordo com o diretor presidente da CS Porto Aratu, Marcos Tourinho, os investimentos vão representar mais oportunidades de negócios para as empresas que operam no porto, além de “impacto significativo na economia do Estado e criação de novos postos de trabalho para comunidade. Nosso principal objetivo é expandir as potencialidades dos terminais ATU12 e ATU18, elevando o mercado portuário brasileiro, apoiando o agronegócio nacional e desenvolvendo a região de forma sustentável e cada vez mais rentável”, disse.
Segundo ele, as modernizações vão permitir o acesso de navios de até 120.000 DWT e áreas de estocagem de 520 mil toneladas no terminal ATU12 entre armazéns e pátio e 90 mil toneladas no terminal ATU18. Todas essas mudanças possibilitarão uma movimentação de 20 mil a 30 mil toneladas por dia.
Além disso, as ações seguem os padrões de sustentabilidade para minimizar o impacto ambiental na região, diz o diretor presidente. “Há sistema de tratamento de efluentes para os diversos tipos de produtos, bem como um projeto de geração solar de até 20% da energia a ser consumida nos terminais”, explicou.