A empresa aguarda a conclusão do processo licitatório de arrendamento de uma área de 10 mil m² disposta no complexo Crédito: Divulgação/Governo do Estado
Região Nordeste
Empresa de transporte e logística quer se instalar em Suape
Especializada na movimentação de produtos fármaco-químicos e equipamentos hospitalares, a Levu pretende investir R$ 55 milhões
Representantes da empresa Levu Transporte Aéreo e Logística de Cargas, que realiza a movimentação de produtos da indústria de medicamentos, insumos e equipamentos hospitalares, se encontraram com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, na segunda-feira (31), e manifestaram interesse em instalar uma unidade da companhia no Porto de Suape.
O empreendimento traria um investimento de R$ 55 milhões e criaria, no início de suas operações, 50 novos postos de trabalho.
Para isso, a empresa, que é de Campinas, em São Paulo, aguarda tanto a conclusão do processo licitatório de arrendamento de uma área de 10 mil m² disposta no complexo, quanto dos processos de responsabilidade dos órgãos reguladores.
A unidade atuará na logística de cargas marítimas, em terminal alfandegado, e aérea. Por isso, espera também por autorizações da operadora do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre (Aena) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para operar uma área própria no aeroporto.
De acordo com o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), Roberto de Abreu e Lima, a empresa dará ainda mais robustez ao polo estadual.
“Ter uma empresa de logística totalmente dedicada ao transporte adequado dos produtos produzidos em Pernambuco nos dá um diferencial em relação aos demais estados e mostra o quanto estamos à frente no potencial competitivo nacional”, destacou Abreu e Lima.
Atualmente, Pernambuco já abriga um cluster de fármacos químicos com players do setor, como o Aché Laboratórios Farmacêuticos, que se prepara para inaugurar, nos próximos meses, a segunda etapa de seu parque fabril no Porto de Suape, a Hebron, e as futuras instalações da Blau, anunciadas no último dia 26, num investimento de R$ 1 bilhão e previsão de gerar 1.400 empregos.
Já a Levu tem operação focada na cadeia fria (coldchain) para atendimento da rede fármaco-química, que trabalha com produtos de alto grau de complexidade que necessitam seguir rigorosos padrões de qualidade e rígidos controles de temperatura, com variações entre 15ºC a -65ºC. Este tipo de carga é classificado como de alto valor agregado.