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Região Sudeste

Equipe Porto Tech vence 2º Porto Hack Santos

Atualizado em: 1 de agosto de 2022 às 6:25
Bárbara Farias Enviar e-mail para o Autor

Time apresentou solução para a falta de precisão no momento de atracação de navios no Porto de Santos

O time Porto Tech venceu a 2ª edição do Porto Hack Santos. O hackathon portuário foi realizado no último fim de semana, no Terminal Marítimo de Passageiros Concais, no Porto de Santos (SP). Em paralelo à maratona tecnológica, ocorreu a Expo “Um porto para o futuro”, que discutiu invocação, transformação digital e igualdade de gênero em painéis formados em sua maioria por mulheres.

Participaram da competição as equipes M & N, Ressignificando do Porto à Porta, Multi Time, Easy Comex, The Bing, Catossi Hub, SPA Intern Ship, Porto Tech, Ocean 4cast e Connect Port.

A equipe campeã, Porto Tech, apresentou uma solução para a falta de precisão no momento de atracação de navios. Pelo trabalho, receberá R$ 25 mil e apoio técnico e comercial para inserir a solução vencedora da maratona no mercado. O prêmio será entregue durante a cerimônia de abertura do Santos Export – Fórum Regional de Logística e Infraestrutura Portuária, na quarta-feira, 3 de agosto, às 18 horas, no Sofitel Guarujá Jequitimar.

O professor Hélio Hallite foi homenageado com o prêmio de melhor mentor do Porto Hack Santos 2022.

Com o tema “Conectividade Exponencial”, o hackathon, promovido pela Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra) e organizado pelo Instituto AmiGU, reuniu 50 competidores divididos em dez times que encararam dois desafios para apresentar soluções tecnológicas: um ligado ao projeto de Port Community System e o segundo – disputado, mentorado e julgado exclusivamente por mulheres – para prospectar novos modelos de negócio para recintos alfandegados. 

Durante a abertura do encontro, no sábado, o diretor-executivo da Abtra, Angelino Caputo, disse que a tecnologia é uma aliada ao desenvolvimento e à eficiência na prestação do serviço logístico pelos terminais. “Se o porto for organizado, eficiente e competitivo, consegue a carga. Só que a eficiência depende da integração entre os atores e uma das principais condições para que haja essa integração é o compartilhamento de informações entre esses atores”, comentou ao falar sobre os sistemas de tecnologia da informação utilizados na logística da carga.

Inovação, inclusão e diversidade são destaques na Expo “Um porto para o futuro”  

Inovação, transformação digital e igualdade de gênero pautaram os debates nos painéis da Expo “Um porto para o futuro”, formados em sua maioria por mulheres, no segundo dia do Porto Hack Santos.

A diretora de marketing e alianças na inventCloud, Elaine Póvoas, em sua palestra no painel “Empregabilidade”, enfatizou que o preparo para ser um bom profissional é contínuo. “A empregabilidade é uma jornada contínua. Quando a gente começa uma carreira profissional, ela não para nunca mais. Você é responsável por sua carreira”, disse ela. Elaine afirmou que o profissional deve estar sempre atualizado, fazendo cursos e preparado, inclusive, para interagir com colegas de trabalho e em uma entrevista de emprego.

Painel “Transformação Digital”

Em sua palestra, a CEO da Cisa Trading, Beatriz Rinn, falou sobre os sistemas que simplificam e desburocratizam os processos no comércio exterior, que envolvem anuências prévias, logística portuária e inspeção no porto.

O diretor-executivo da Abtra, Angelino Caputo, voltou a destacar os temas principais do Porto Hack Santos que são “inovação, inclusão digital e igualdade de gênero. “Os painéis estão tendo a participação preferencialmente das mulheres porque a gente quer reforçar e enriquecer essa participação”, declarou. “A capacitação para a transformação digital é um dos principais ‘drives’ para as profissões do futuro”.

“Com a transformação digital, com as informações ao alcance, o importador, o produtor ou o cliente terá mais autonomia sobre o que está acontecendo com a mercadoria dele”, disse a gerente de TI da Abtra, Juliana Rodrigues.

A CEO da Petz, Claudia Marquesani, citou o caso do Canadá que aboliu algumas ocupações de profissionais que são intermediários e que a questão precisa ser analisada com cuidado. “No Canadá, por exemplo, não tem mais frentista de posto de gasolina e nem operador de caixa”, que são intermediários entre o serviço e o cliente. “A intermediação precisa ser tratada com bastante cuidado”, enfatizou ela sobre a questão no processo de transformação digital.

“O que me fascina hoje é quando apresento um protótipo para o cliente de algo que mudou a vida dele e ele pergunta: ‘essa informação eu consigo ver aí?’, e eu vejo que eu tenho uma parte nisso”, declarou a gerente de produto da Logcomex, Erika Faria.

Painel “Inclusão sociodigital”

Em sua apresentação no painel “Inclusão Sociodigital”, a desenvolvedora de Javascript Jessica Felix falou sobre como se dá o processo de inclusão e sua importância. “Quando a gente fala em incluir uma pessoa no mundo digital não é só trazer um computador para ela, tem todo um contexto que ela precisa estar inserida. Ela precisa realmente fazer parte da comunidade, ser apresentada a outras pessoas, ocupar os lugares”, afirmou.

 

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