Em Portugal, a Ryobi iniciou suas atividades nos estaleiros de Viana do Castelo em maio de 2014 e, até ao final do ano passado, já havia contratado 17 construções navais. Estaleiros de Viana/Divulgação
Internacional
Estaleiro português vai construir cruzeiro de luxo para o Japão
Navio terá capacidade para até 150 passageiros e deve ser entregue em 2027
O grupo Martifer fechou um contrato de 100 milhões de euros com a empresa Ryobi Holdings Co., do Japão, para a construção de um navio de cruzeiros de luxo que começará a ser construído em breve nos Estaleiros de Viana do Castelo. O navio terá capacidade para até 150 passageiros e deve ser entregue em 2027.
O navio japonês terá um comprimento entre 110/120 metros, boca com 19 metros e calado de cinco metros, e irá operar no Japão e sudoeste asiático.
“O navio terá um tamanho e um conceito que permitirá a cada passageiro sentir-se como se fosse o proprietário de um mega-iate, onde desfrutará do conforto privado e do toque pessoal de hospitalidade”, detalhou a Martifer em comunicado enviado à imprensa lusitana.
“A escolha para a construção deste primeiro luxuoso navio de cruzeiros da Ryobi é, simultaneamente, uma satisfação e um orgulho para os estaleiros de Viana do Castelo pelo reconhecimento internacional da sua excelência e capacidade para a concretização de um projeto desta envergadura, suportado na experiência e ‘know how’ que a empresa tem vindo a desenvolver nos últimos anos”, comemorou a administração do grupo, que também detém a concessão dos estaleiros navais de Viana do castelo.
Baseada na cidade de Okayama, onde foi fundada em 1910, a Ryobi Holdings desenvolve negócios e operações por todo o Japão, fornecendo serviços como transporte de passageiros por táxi, serviços de logística, turismo, entre outras atividades.
Em Portugal, a Ryobi iniciou suas atividades nos estaleiros de Viana do Castelo em maio de 2014 e, até ao final do ano passado, já havia contratado 17 construções navais (10 navios cruzeiros de rio, dois navios militares e três navios polares de expedição, uma draga e uma porta de doca), além da reparação de 320 navios.