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Marinha realiza exposição sobre sua evolução tecnológica em Brasília (Crédito Divulgação/Agência Marinha de Notícias)

Estilo BE

Estilo BE: dicas de passeios, atrações artísticas e o desafio da menopausa

16 de julho de 2022 às 9:09
Ivani Cardoso Enviar e-mail para o Autor

Nesta edição, a coluna destaca o perfil da executiva Silvia Santiago, falando sobre seus novos projetos em Portugal, trata sobre os desafios da menopausa e traz dicas de passeios e atrações artísticas.

 

“O sofrimento não vem sozinho, tem pernas, mais cedo ou mais tarde ele aparece; o que a gente tem que buscar é a alegria,
essa se esconde delicada na correria dos dias, não se oferece de pronto, quer ser encontrada, surpreendida, amada”.

(Do livro Tudo é rio, de Carla Madeira)

Gostei do livro e gostei da citação. Alegria muitas vezes se esconde mesmo, precisamos buscá-la nos pequenos prazeres do cotidiano. Para que esperar o domingo, quando a segunda pode ser mais interessante? Por que viver do passado, se o presente traz inesperadas possibilidades em qualquer fase da vida? Se ainda falta muito para as férias, invente um passeio divertido no final de semana para resgatar o riso, a leveza e o sabor de aceitar que a vida tem prazo curto, quando não se é feliz. Sair da zona de conforto pode ser o caminho para burlar as inquietações da alma e focar na lupa que amplia o olhar para o mundo e encontrar a alegria.

 

Foco: E agora, a cigana vai plantar raízes?

Silvia resolveu se mudar para Portugal há seis meses (crédito: acervo pessoal)

Silvia resolveu se mudar para Portugal há seis meses (crédito: acervo pessoal)

 

A mãe bem que respirou aliviada quando a empresária Silvia Santiago resolveu se mudar para Natal, no Rio Grande do Norte, investiu no mercado imobiliário e assumiu um trabalho bem interessante. “A cigana vai parar”, pensou a mãe. Bem que Silvia até tentou, mas o espírito aventureiro do ascendente em Gêmeos está imperando nessa fase dos 40 anos.

Silvia, também proprietária da @REDETOP de Campina Grande, há seis meses resolveu que a vida poderia ser muito melhor em Portugal. Pegou a mala, o filho Lorenzo, de 5 anos, o cachorro e lá está ela em Cascais, assumindo também a gerência do Portugal Export, que acontecerá em novembro, depois de atuar como assessora da Diretoria Comercial da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern).

Silvia nasceu em Corumbá, Mato Grosso do Sul, e foi morar em Campo Grande ainda menina. As mudanças não a assustam, da mesma forma que assumir desafios fazem parte de sua história. “Estava me sentindo muito estagnada, era ir para Brasília ou Rio de Janeiro, ou fazer algo completamente diferente. Escolhi a última opção e mirei Portugal. Tenho problemas com foco, mas quando eu quero mesmo sou criativa e rápida para executar”.

Foi assim quando, adolescente, resolveu fazer intercâmbio nos Estados Unidos para aperfeiçoar o inglês. Ou quando resolveu estudar em Londres para fazer mestrado em Comunicação Social: “Sempre penso no pior cenário se não der certo. No caso, seria ter que voltar, mas quando você sabe que tem uma estrutura familiar que pode não dar força para ir, mas vai te acolher, isso dá mais segurança”.

Formada em Rádio e TV, atuou como produtora, fez anúncios para TV e outros trabalhos na área, mas logo resolveu que não era o que queria fazer. Em Londres, também fez mestrado e conseguiu trabalho em uma empresa de óleo. Depois veio a empresa imobiliária, que abriu uma filial em Natal. E adivinha quem foi designada para administrar? Pois é, Silvia voltou, assumiu a vaga e, após algum tempo, novo caminho se abriu.

Trabalhando como diretora técnica e comercial no Porto de Natal, frequentava eventos do setor representando o diretor, que não gostava dessa parte social. “E é tudo o que eu gosto, fazer networking é um prazer. A Codern estava muito escondida, fiquei feliz em apresentar o porto para mais pessoas”. Com o curso de Direito Marítimo e Portuário ampliou seu conhecimento e as amizades, conheceu a Gallotti Advogados e atualmente está em três conselhos do Brasil Export: ESG, Nordeste e o Internacional.

Como ela mesma diz, a sorte sempre está a seu lado e Flávia Takafashi, diretora da Antaq, foi sua orientadora no trabalho para o curso, abrindo outras portas. “As pessoas certas caem na minha vida, nada é planejado, mas fiquei apaixonada pelo segmento portuário e pela infraestrutura”.

Quando resolveu que era hora de fazer algo diferente, depois de quase 12 anos em Natal, aceitou o convite de um ex-chefe em Londres para assumir um trabalho na área de importação e exportação em Portugal. O filho Lorenzo, de 5 anos, surfista como o pai italiano, foi o motivo para escolher residência em Cascais. Aliás, conheceu o país quando o ex-namorado morava lá, e se encantou: “Não era um Brasil melhorado, era a Europa”.

Lorenzo está se acostumando à nova vida e segue os passos da mãe – geralmente duas vezes por ano passa uma temporada com os avós italianos e viaja para ver o pai regularmente. O problema é que o trabalho que motivou sua ida a Portugal deixou de existir. Queriam que ela voltasse para Londres em agosto, mas não vai.

Deveria estar preocupada, mas segue otimista fazendo contatos para o Portugal Export e vai abrindo outras portas, como assumir a representação da empresa Seja Legal (que presta serviços de legalização em várias áreas, inclusive cidadania), do Porto, e montar uma sede em Lisboa.

 Experiência não falta: “Sempre fui melhor fazendo multitarefas, trabalho bem com três empregos. Funciono bem com a pressão. Dá um pouco de insegurança, mas não quero mudar toda a vida de novo por uma coisa incerta. Prefiro o não certo e fazer o que eu gosto, no lugar que escolho e ser feliz”.

 Tem participado de vários eventos pelo Brasil Export, sai cheia de cartões e muitas ideias. “O Brasil Export ainda não é muito conhecido em Portugal, mas se depender do Fabrício Julião, sei que será.  É um evento que promete, precisamos de mais empresas portuguesas envolvidas.  Há muitos novos negócios e oportunidades por aqui. Muitas empresas querem importar, outras exportar, mas é preciso fazer essa ligação, criar uma plataforma para organizar, incluindo também Cabo Verde”.

 Apaixonada por Cascais, recomenda para quem estiver por lá entrar no perfil do @cascais_oficial, no Instagram, para descobrir programas interessantes e gratuitos, como um festival de jazz nos parques da cidade que acontece nesse mês. “Parece que você é membro de um clube chique por morar em Cascais. Os ônibus têm ar-condicionado, são movidos a hidrogênio, tudo aqui é a favor do meio ambiente”, ela conta.

 Gosta de cozinhar comida italiana e tailandesa em casa, mas prefere sair para comer peixes e frutos do mar. “Jamais conseguiria fazer tão bons como eles por aqui”. E como acredita que tudo vai dar certo, garante: “Se eu conseguir me concentrar e focar na oportunidade certa sei que eu posso fazer a diferença na relação Brasil Portugal”. Estamos torcendo por você, Silvia!

 

 

Mergulho: Menopausa incomoda, mas os homens podem apoiar

A terapeuta integrativa Heloisa Timóteo é especialista em Bases de Saúde Integrativa e Bem-Estar pelo Hospital Albert Einstein/SP (crédito: Acervo Pessoal)

A terapeuta integrativa Heloisa Timóteo é especialista em Bases de Saúde Integrativa e Bem-Estar pelo Hospital Albert Einstein/SP (crédito: acervo pessoal)

 

Passar pelo climatério, e com ele a perimenopausa, a menopausa e a pós-menopausa, não é nada fácil para as mulheres. Alterações de humor, emoções desencontradas e mudanças na vida pessoal, profissional e na sexualidade podem trazer insegurança, depressão e falta de energia. A terapeuta integrativa Heloisa Timóteo, especialista em Bases de Saúde Integrativa e Bem-Estar pelo Hospital Albert Einstein/SP, deu entrevista exclusiva sobre o tema para a Estilo BE. Confira:

Quais são os fatores que mais incomodam nessa fase?

Nós, mulheres, sempre temos a preocupação com a nossa aparência e, justamente pela perda hormonal, sofremos um impacto na disposição para mantermos o autocuidado, o bom humor e a alegria. A fadiga e a falta de energia incomodam bastante nesta fase.

Como os namorados, companheiros, maridos, podem ajudar?

Nesta fase, precisamos de acolhimento. Sentir que o nosso parceiro está conosco, comprometido com a busca de bem-estar e os momentos de lazer e harmonia é essencial.  Tudo isso é importante. Momentos simples, como um bom papo ou uma caminhada, ajudarão no fortalecimento da segurança da mulher.

Nessa fase a mulher percebe que tem que mudar. Como ficar de bem com a vida? 

É preciso entender que seu corpo está mudando e ela precisa de uma vida que se adeque às suas necessidades diárias. Atividade física, pausas mentais, como meditação e Yoga, alimentação balanceada, acupuntura e aromaterapia são algumas das opções ou associações que devem ser consideradas para buscar esse autocuidado e se sentir de bem com a vida.

O quanto a meditação e a yoga podem ajudar?

Estas práticas são cientificamente comprovadas por ajudarem no controle do estresse, no equilíbrio do sono e nas alterações de humor, características desta fase.

Os filhos também podem apoiar? 

A primeira sensação que temos, neste período de transformações, é que pelo cansaço, a fadiga e falta de bom humor, ninguém queira ficar perto de nós. A família é a base para que esta mulher, que sempre cuida de todos, sinta-se cuidada também. A família pode entender que a alteração de humor, estresse e impaciência não são propositais e nem direcionados. Ajudar a mulher a equilibrar seu organismo com incentivos a passeios a pé, assistir filmes ou mesmo dar risadas juntos fará com que ela possa se sentir incluída e acolhida.

Que dica daria para as mulheres nessa fase?

O autocuidado deve ser um comportamento de amor-próprio em todas as idades e etapas da vida, principalmente para nós, mulheres. E na fase em que o corpo da mulher madura passa por transformações, ter esse entendimento facilita o processo de transição.

 

Serviço

Para ajudar mulheres que vivem esse momento, a terapeuta promoverá workshop sobre o tema neste sábado, 16, das 9 às 13 horas, na Av. Ana Costa, 466, sala 101, Gonzaga, em Santos (SP).  Informações na bio do Instagram da terapeuta: @heloisatimoteo.terapias para acompanhar seu trabalho e novos eventos. 

 

 

BE +

Crédito: Pixaby

 

Se você tem evitado a leitura de romances e preferido a não ficção, pode ser um alerta de problemas com a memória, porque o gênero exige um envolvimento mais ativo do leitor. A dica é do médico Richard Restak, do Hospital de Medicina e Saúde da Universidade George Washington, que em matéria do NY Times listou outras dicas para turbinar a memória, como prestar mais atenção nas atividades cotidianas, memorizar lista de compras, dirigir sem GPS e jogar xadrez.

 

Parabéns para a Ultracargo, que desenvolveu método para limpeza de tanques de armazenagem que reduz consumo de água em mais de 90%, além de eliminar geração de resíduos. A novidade foi desenvolvida no terminal da empresa no Porto de Santos.

 

Uma ótima novidade vem da Suzano: a empresa identificou novas Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs) entre suas florestas no estado do Maranhão. Essas áreas possuem valores excepcionais ou críticos para diversidade de espécies, manutenção de ecossistemas ameaçados, promoção de serviços ambientais e valores das comunidades.

 

Excelente a coluna Vitrine, da jornalista Cândice La Terza, que é publicada todas as sextas-feiras no nosso BE News, trazendo muita informação e imagens da área corporativa.

 

BE –

 Profissionais na faixa de 60 anos em diante estão entre os que mais perderam oportunidades de trabalho após a pandemia. Eles são a maior parte dos brasileiros que saíram do mercado e não retornaram.

 

Trabalhadores em TI estão faltando no mercado, e esse deficit é um obstáculo para o desenvolvimento do país, conforme alertou no jornal Valor Econômico Jean-Philippe Courtois, vice-presidente executivo e presidente de parcerias nacionais de transformação da Microsoft.

 

Eles bem que parecem inofensivos, mas não são. Médicos de várias áreas, inclusive o dr. Drauzio Varella, têm alertado para o risco do cigarro eletrônico para a saúde, principalmente entre os jovens, inclusive porque podem ser a porta de entrada para o uso dos cigarros tradicionais.

 

Realidade difícil. Depois de dois anos da aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento, o Brasil avança lentamente e a ausência de acesso à água tratada atinge quase 35 milhões de pessoas e 100 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto, refletindo em centenas de pessoas hospitalizadas por doenças de veiculação hídrica. Dados recentes são do Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados.

 

 

Passeio: Ilhabela ganha Museu Náutico

 

(Crédito Prefeitura Municipal de Ilhabela)

No belo prédio da antiga Cadeia e Fórum, na Vila, construído em 1914 na Praça Coronel Julião, no centro histórico da cidade, foi inaugurado o Museu Náutico de Ilhabela, mais uma atração para atrair turistas para a região. No espaço estão peças de naufrágios, principalmente do Príncipe de Astúrias, 21 painéis com informações e imagens dos naufrágios e um painel de seis metros com a linha do tempo indicando naufrágios desde 1825 até 1990. Na exposição sobre os naufrágios, resultado da recente pesquisa do historiador e arqueólogo Plácido Cali, os visitantes encontram novos dados e imagens dos naufrágios e organiza as informações com base em documentação recolhida em várias entidades.

 

 

Cinema: Quem é mesmo a fera?

 

Crédito Divulgação

 

A garotinha Maisie Brumble é irresistível.  Ela foge do internato, embarca clandestinamente no navio do capitão Corvo e se transforma na heroína que não tem medo dos monstros marinhos, enfrenta os caçadores e quer terminar com o ciclo de violência e agressão que há tempos assola sua comunidade. A Fera do Mar é um filme infantil do diretor Chris Williams, mas seu universo em que monstros e caçadores lutam nos mares é uma excelente diversão para os adultos também. Com a ajuda de Jacob Holland, a pequena revela lições poderosas, principalmente para nossos tempos. Afinal, as aparências enganam, e a violência nunca estará aliada ao bem e à paz.

 

 

Exposição: Marinha abre mostra em Brasília

 

(Crédito Divulgação/Agência Marinha de Notícias)

 “Um Mar Chamado Tempo: 200 anos de avanços tecnológicos da Marinha do Brasil” é a mostra itinerante que pode ser visitada até o dia 31 de julho no Planetário de Brasília. O desenvolvimento tecnológico é o tema da exposição, que apresenta o cenário de evolução das embarcações a vela ao Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear. A exposição foi criada pela Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) como forma de celebrar o bicentenário da Independência do Brasil.  São painéis com marcos no desenvolvimento tecnológico ao longo dos séculos XIX e XX em áreas como energia nuclear, oceanografia e comunicações navais, que aprimoraram as atividades relacionadas às operações navais, ao transporte marítimo e à proteção da costa.

 

Serviço
Exposição “Um Mar Chamado Tempo”
Até 31 de julho no Planetário de Brasília
Entrada grátis
Endereço: Setor de Difusão Cultural – Via N1 (Eixo Monumental) – Próximo ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Horário: terça-feira a domingo, das 9h às 21h

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