O presidente da FIPS, João Almeida, e o coordenador de operações, Edison Citelli, afirmaram que as operações ferroviárias dentro do Porto de Santos atualmente estão chegando ao seu limite/ Cássio Lyra
Região Sudeste
FIPS quer aumentar capacidade ferroviária do Porto de Santos em 83% em 5 anos
Segundo o presidente João Almeida, capacidade aumentará para 94 milhões de toneladas em 2028
Representantes da Ferrovia Interna do Porto de Santos (FIPS), que iniciou seu contrato no mês de outubro, afirmaram que pretendem ampliar a capacidade ferroviária dentro do Porto de Santos (SP) em cerca de 83% em até 5 anos. Segundo o presidente João Almeida, a cessionária trabalhará para atender a demanda prevista de volume de cargas por ferrovia que chegará ao cais santista.
Além do presidente, todo o corpo técnico da FIPS esteve presente no GBM Day, evento promovido pela GBM, empresa de tecnologia e consultoria de logística, realizado na manhã desta terça-feira (5), em Santos.
Junto com João Almeida, o coordenador de operações da FIPS, Edison Citelli, afirmou que as operações ferroviárias dentro do Porto de Santos atualmente estão chegando ao seu limite. O principal desafio se mostra ser aumentar essa capacidade.
“Vamos fechar 2023 com a movimentação de 51 milhões de toneladas. O desafio é criar capacidade nos próximos 5 anos de 51 para 94 milhões. Estamos falando em crescer 83%. Se não bastasse o desafio de crescer, a gente tem que executar obras, fazendo sempre com que a produção cresça”, comentou Citelli.
João Almeida classificou o crescimento de 83% como um salto gigantesco e que a empresa sabe da ciência e importância da conclusão das obrigações previstas no contrato com a Autoridade Portuária de Santos.
“Todos os incrementos de obras, modificações operacionais que estamos fazendo, é olhar para 2028 e pular para uma capacidade de 94 milhões de toneladas. É quase o dobro. As obras que as ferrovias estão realizando serra acima, vão conseguir trazer um volume muito maior em um curto espaço de tempo. Então, se não estivermos preparados para receber esse volume novo que chegará, isso pode tornar Santos um gargalo, e não podemos deixar isso acontecer de jeito nenhum”, comentou.