Primeiro registro do incêndio ocorreu ainda na noite do último domingo (18) em um imóvel na região Central de Santos (Foto: TV BE News)
Região Sudeste
Galpão incendiado da Receita Federal em Santos terá de ser demolido
Informação foi da Defesa Civil do Município, após vistoria feita no local
O galpão utilizado para armazenagem de produtos apreendidos pela Receita Federal, em Santos, terá de ser demolido, segundo informou a Defesa Civil do município de Santos, após a edificação ter pego fogo na última semana. A estrutura do imóvel, localizado na Rua Dr. Cochrane, na região central da Cidade está comprometida e terá de ser demolida.
Segundo informou a Defesa Civil de Santos, a empresa responsável pelo edifício, a Dínamo Inter Agrícola, terá de se responsabilizar em contratar um profissional para realizar o serviço, assim que a perícia foi finalizada no local.
O galpão incendiado não possuía Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) – documento emitido pelo Corpo de Bombeiros que atesta a realização de vistoria pelo órgão e garante que a edificação atende a todos os critérios de segurança e prevenção contra incêndio.
A Polícia Federal abriu um inquérito policial para saber as circunstâncias do acidente.
A Receita Federal informou que no galpão eram armazenadas mercadorias diversas, tais como itens de vestuário, eletrodomésticos e veículos, entre outras. Não há produtos químicos.
“A Dínamo Inter Agrícola, expressa sua preocupação com a segurança de indivíduos que têm invadido suas instalações. Diante dessa situação recorrente, a empresa tem solicitado reforços das forças policiais, incluindo a Polícia Civil e a Guarda Civil Municipal (GCM). Com temperaturas ainda elevadas e risco de desabamento das estruturas, o perigo para quem adentra o espaço sem autorização aumenta consideravelmente. Além disso, existe também uma preocupação muito grande com a contaminação do local, o que dificultaria o trabalho da perícia. A empresa permanece colaborando com as autoridades e vem adotando as medidas necessárias visando coibir tais invasões e garantir um ambiente seguro”, disse a empresa em comunicado, sem dar explicações sobre a falta de AVCB no local.
O incêndio, registrado ainda na noite do último domingo, durou mais de 60 horas. Pelo menos 35 militares do Corpo de Bombeiros atuaram no combate ao fogo.