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Dados são do caderno sobre Gás Natural do Plano Decenal de Expansão de Energia 2024 (PDE 2024) publicado na quarta-feira (25), pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Foto: Getty Imagens

Nacional

Demanda por gás natural vai aumentar 37,5% nos próximos 10 anos

Atualizado em: 27 de setembro de 2024 às 12:16
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Dados são do caderno Gás Natural do Plano Decenal de Expansão de Energia 2024, publicado na quarta-feira (25), pelo Ministério de Minas e Energia (MME)

A demanda projetada de Gás Natural para segmentos residencial, comercial e industrial aumentará 37,5% no horizonte dos próximos dez anos. A demanda de gás para geração termelétrica, por outro lado, acompanha a dinâmica de expansão da matriz elétrica, sobretudo os requisitos de energia e de potência. Outros fatores que puxam o crescimento da demanda de gás natural são o GNV e o downstream.

É o que apresenta o caderno sobre Gás Natural do Plano Decenal de Expansão de Energia 2024 (PDE 2024) publicado na quarta-feira (25), pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Tal panorama de oferta e demanda no horizonte de 2024 a 2034 resulta em um balanço favorável em todo o período.

O documento busca apresentar e avaliar a infraestrutura de gás natural existente e projetada entre 2024 e 2034 bem como as ampliações necessárias para esses dez anos. O caderno apresenta, também, as projeções de preço de gás natural e os perfis de oferta e demanda, que representam o mercado brasileiro deste energético no horizonte do PDE 2034.

Além disso, a publicação busca apresentar estimativas de investimentos para o horizonte do estudo, de modo a fornecer informações relevantes quanto à evolução deste mercado. A oferta nacional projetada na malha integrada tem perspectivas de crescimento de quase 100% entre os anos de 2024 e 2034 enquanto a capacidade de importação cresce 20% no mesmo período.

Outro destaque que o caderno traz é o avanço dos investimentos na indústria de gás natural brasileira, visto a entrada em operação de ativos já apresentados em outros PDEs, embora sejam esperados investimentos ao longo do horizonte. Os projetos classificados como previstos, da ordem de R$14 bilhões, já se encontram próximos à entrada em operação, enquanto os indicativos ainda carecem de maior definição por parte de agentes interessados, totalizando pouco mais de R$140 bilhões.

O conjunto de cadernos temáticos do Plano que abordam os diversos estudos produzidos ao longo de seu ciclo de elaboração, visando fornecer subsídios à política energética brasileira.

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