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Geração de energia no Brasil tem alta de 18,7% no 1º semestre

19 de julho de 2024 às 7:14
Leopoldo Figueiredo Enviar e-mail para o Autor

Energia em alta 1
Com 168 novas usinas de geração de energia em funcionamento, o Brasil fechou o primeiro semestre com um incremento de 5,7 gigawatts (GW) de potência instalada na matriz elétrica – o conjunto de fontes disponíveis para a geração de energia elétrica no País, como hidrelétricas, usinas eólicas, solares e termelétricas. O número representa um aumento de 18,7% em relação ao primeiro semestre de 2023 e um recorde nos últimos 27 anos para o período. Apenas em junho deste ano, houve um incremento de 889,51 megawatts (MW) com a entrada em operação de 27 usinas, sendo 13 eólicas, 10 fotovoltaicas e quatro termelétricas.

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Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a previsão de crescimento da geração de energia elétrica do País para este ano é de 10,1 GW, menor que a do ano passado, quando houve crescimento de 10,3 GW. Atualmente, a capacidade instalada de energia elétrica do Brasil, ou seja, a quantidade máxima de produção de energia do país, soma 203,8 gigawatts. Desse total em operação, 84,62% das usinas são consideradas renováveis.

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As quatro maiores fontes renováveis que compõem a matriz de energia elétrica brasileira são a hídrica (53,88%), eólica (15,22%), biomassa (8,31%) e solar (7,2%). Entre as fontes não renováveis, as maiores são gás natural (8,78%), petróleo (3,92%) e carvão mineral (1,7%).

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, deu prazo de 24 horas, nessa quinta-feira, dia 18, para o Governo de São Paulo se manifestar sobre a privatização da Empresa Paulista de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A estatal está em processo de privatização e a fase final de liquidação deve ser concluída na próxima segunda-feira, dia 22.

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Pela decisão de Barroso, a Assembleia Legislativa, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) também deverão se manifestar no mesmo prazo. A manifestação das partes é uma medida de praxe adotada pelos ministros do Supremo antes de proferir decisões. 

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A decisão do ministro foi motivada por duas ações protocoladas pelo PT, PSOL, PV, PCdoB e Rede Sustentabilidade contra a Lei Estadual 17.853/2023, norma que autorizou a venda da estatal. Os partidos argumentam que o modelo de privatização é inconstitucional. Entre os motivos apresentados, o PT alega que a empresa será vendida por preço abaixo do mercado.

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