Governador da Paraíba assina pré-acordo para Estado receber porto seco

Recinto alfandegado será instalado na cidade de Caaporã e deve gerar 224 empregos

O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), assinou na última segunda-feira (16), um protocolo de intenções com a empresa Agesbec que prevê a instalação de um porto seco na cidade de Caaporã, no litoral sul paraibano. A unidade deve gerar 224 empregos diretos e indiretos, num investimento de R$ 20 milhões. 

Segundo o projeto, o terminal intermodal será diretamente ligado aos portos de Suape (PE) e Cabedelo (PB) e aos aeroportos regionais, possibilitando aos clientes a entrega e retirada de cargas alfandegadas. Será possível também regular o fluxo de veículos que se dirigem aos complexos portuários e aeroportuários, evitando congestionamentos no entorno desses acessos, consolidando melhorias no sistema logístico da região. 

Ainda segundo a empresa, o porto seco trará mais competitividade aos portos e aeroportos de sua influência, além de promover a integração regional, melhorando a acessibilidade e atraindo novos investimentos privados, desenvolvendo municípios nos quais atuam, gerando emprego, recolhendo impostos e atraindo empresas de serviços correlatos. 

Durante a ocasião, o governador assinou também um outro protocolo de intenções, desta vez com a empresa Mariza Foods, do setor de alimentos, que pode gerar mais de 200 novas vagas de emprego. Azevêdo anunciou ainda medidas econômicas voltadas a incentivos fiscais para empresas. 

Segundo ele, o Estado está atuando para atrair novos investimentos. “O que será assinado hoje é um conjunto de regras, normas e decretos que facilitam a vida do empresário e isentam a questão de impostos em algumas áreas”, afirmou o governador durante o ato realizado no auditório do Sebrae, na capital João Pessoa. 

Azevêdo afirmou que o objetivo é tornar o ambiente de negócios da Paraíba cada vez mais atrativo, “para que a gente possa desenvolver e gerar o número de empregos que estamos gerando e fazendo com que a população usufrua daquilo que é a riqueza que o Estado produz”, destacou.